Não pedi para Cícero desistir da candidatura, diz Serra, desmentindo boataria
“Não, o que eu disse foi caso ele (Cícero Lucena) não seja candidato, eu gostaria de contar com ele na coordenação da campanha no Nordeste”, foi desta forma que o ex-governador de São Paulo presidenciável, José Serra (PSDB), respondeu ao radialista Nilvan Ferreira, âncora do programa Rádio Verdade, da Arapuan FM, na tarde de hoje […]
“Não, o que eu disse foi caso ele (Cícero Lucena) não seja candidato, eu gostaria de contar com ele na coordenação da campanha no Nordeste”, foi desta forma que o ex-governador de São Paulo presidenciável, José Serra (PSDB), respondeu ao radialista Nilvan Ferreira, âncora do programa Rádio Verdade, da Arapuan FM, na tarde de hoje (13), ao ser indagado se teria pedido para o senador Cícero Lucena (PSDB), pré-candidato ao governo do estado, desistir de seu projeto de disputar o Palácio da Redenção.
Serra esclareceu que convidou o tucano apenas na hipótese de o mesmo não participar da disputa eleitoral e que em momento nenhum se manifestou no sentido de que Cícero deveria abdicar da candidatura. “Eu convidei, apenas no caso ele não ser candidato. Ele (Cícero) está no meio de um mandato de senador e é importante ter gente que tem mandado e não está em campanha para ajudar no projeto nacional. Não coloquei isso para afastar ele daí não”, arrematou Serra.
Solução do Problema
Sobre a decisão para o impasse, Serra apostou em uma solução pacífica antes de junho, prazo para as convenções. “Olha, eu tenho conversado com os dois (Cássio Cunha Lima e Cícero Lucena), e o rumo que eu aponto, é para que se construa uma solução interna. Estou convencido de que eles vão entrar em um entendimento, baseado na amizade e confiança. O problema não vai ser resolvido de fora para dentro, mas eles é que vão se entender até lá”.
Perguntado de que lado estaria nesta disputa de teses entre Cássio e Cícero, Serra foi cuidadoso. “Olha, tanto Cícero quanto Cássio tem o meu apoio e respeito, o importante é o entendimento”.
Entendimento
Com o tom de um conciliador, Serra deixou claro que na "hora da verdade" não será apenas o seu palanque que pesará para a composição das chapas estaduais. “O argumento do Cássio é de que ele e Efraim fariam uma campanha, mas eu não posso amarrar as coisas em cada lugar de acordo com a conveniência de minha candidatura. É preciso ter um entendimento entre o pessoal do nosso partido nos estados”, avaliou, deixando claro que respeitas as duas propostas.
Da redação com Click PB
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