VÍDEO: Bolsonaro afirma que nunca debateu golpe com ninguém, mas estudou medidas “dentro das quatro linhas”
A Polícia Federal enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o indiciamento de 37 pessoas - entre elas, Bolsonaro - acusadas de participarem de tramas golpistas após a eleição do presidente Lula em 2022
Nesta segunda-feira (25), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falou à imprensa pela primeira vez sobre ter sido indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.
Durante coletiva de imprensa no aeroporto de Brasília, após chegar de Maceió, Bolsonaro declarou que nunca debateu golpe com ninguém. “Se alguém viesse falar de golpe comigo, eu perguntaria: ‘E o day after? Como a gente fica perante o mundo”, disse.
Na semana passada, a PF enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o indiciamento de 37 pessoas – entre elas, Bolsonaro – acusadas de participarem de tramas golpistas após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.
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As investigações da PF apontam que uma organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações golpistas, entre as quais os assassinatos do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Durante a Operação Contragolpe, a PF prendeu o general de brigada da reserva Mário Fernandes, o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo, o major Rafael Martins de Oliveira e o policial federal Wladimir Matos Soares.
Na entrevista, o ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer que “estudou todas as medidas possíveis, dentro das quatro linhas, dentro da Constituição” para reveter o resultado das urnas porque, segundo ele, “o país estava insatisfeito”.
Relatório na PGR
O ministro Alexandre de Moraes determinou, nesta terça-feira (26), o envio à PGR (Procuradoria-Geral da República) do relatório que indiciou Bolsonaro e as outras 36 pessoas por tentativa de golpe de Estado. Na mesma decisão, ele levantou o sigilo dos autos e determinou que fosse dado acesso às defesas ao relatório final e outros documentos da investigação. Cabe à PGR analisar o caso e decidir se apresenta denúncia contra os envolvidos.
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