Obras da transposição na região de Cajazeiras reduz mão-de-obra exportada para São Paulo
O agricultor, Antonio de Bião, que mora em São José de Piranhas disse que conseguiu um emprego e desistiu do trabalho nas usinas paulistas
Com aintensificação das obras da transposição do Rio São Francisco nas regiões de Mauriti, estado do Ceará e São José de Piranhas e Cajazeiras, na Paraíba, a empresa de construção civil, a Queiroz Galvão continua admitindo trabalhadores para as obras, reduzindo assim, a mão-de-obra que esra levada para o sudeste do país, especialmente para o "Corte de Cana".
De acordo com informações da empresa repassadas ao Radar Sertanejo, centenas de trabalhadores da Paraíba, Ceará e Pernambuco que viajavam para o corte de cana no interior de São Paulo conseguiram emprego nas obras da transposição e abandonaram o canavial açucareiro.
O agricultor, Antonio de Bião, que mora em São José de Piranhas disse que conseguiu um emprego e desistiu do trabalho nas usinas paulistas. “Estou bem demais aqui, aqui estou em casa, estou com minha família toda hora, Graças a Deus nem penso mais em cortar cana".
No trabalho da transposição, os cargos mais solicitados são os de pedreiro e carpinteiro. Muitos desses profissionais deixaram de fazer diárias para particulares e estão empregados na obra.
Por outro lado, há denúncias de trabalhadores de Cajazeiras e São José de Piranhas que não conseguiram emprego, dando conta que a empresa está empregando mão-de-obra outros estados brasileiros.
O assunto foi alvo de debate na Câmara Municipal de Cajazeiras este ano, onde os vereadores exigiram explicações dos responsáveis da empresa.
DIÁRIO DO SERTÃO
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