VÍDEO: Jornalista critica omissão de 1ª instância contra acusado de pedofilia em João Pessoa: “A lei é uma só”
O profissional da imprensa se referiu à decretação da prisão preventiva do médico pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, após 5 pedidos negados em 1º grau
A decretação da prisão preventiva do médico pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, foi tema comentado pelo jornalista Heron Cid, apresentador do programa Hora H, da Rede Mais, parceira da TV Diário do Sertão.
Heron Cid começa sua fala lembrando que foram cinco pedidos de prisão negados pelo Juizado da Vara Criminal de João Pessoa. Ele fala sobre a postura do juiz José Guedes que em primeira instância disse não haver elementos suficientes para a prisão. Ao contrário, na decisão dessa terça-feira, Heron lembra que o relator do caso no Tribunal de Justiça, o desembargador Ricardo Vital, foi taxativo ao vislumbrar elementos abundantes para o encarceramento do acusado, inclusive, o fato do médico ser um réu reincidente.
Para o jornalista, “a manutenção da liberdade se equipararia portanto a um salvo conduto permanente, que permitiu essa violência ser praticada contra várias vítimas indefesas”. O profissional da imprensa mostra preocupação em casos que podem ter ficado obscuros. “E quantas podem não ter sido as vítimas que sequer perceberam o abuso ou que foram defendidas em tempo hábil, cuidadas pelos seus pais? Quantos casos não podem ter se perdido no tempo?”, questiona.
Heron ressalta que o acusado está tendo o direito à ampla defesa e destaca que a decisão do desembargador foi “pedagógica”. Ele enfatiza que a lei deve ser igual para todos.
“Basta uma pergunta objetiva: em outros casos com pessoas anônimas, acusadas, qual geralmente é a postura da Justiça? Uma postura garantista que exige mais elementos probatórios? Ou uma ação mais imediata e enérgica? A resposta todos nós sabemos. O que o TJ disse ontem é que o que importa na hora do julgamento é a gravidade do fato, é o conjunto das provas, não o sobrenome, o status profissional ou o poder aquisitivo. A lei é uma só e deve ser aplicada para todos”, finalizou em tom de crítica aos mandados negados em primeira instância.
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