Participante do BBB 12 é expulso do programa por ser acusado de estupro

O modelo Daniel Echaniz, de 31 anos, foi expulso do "Big Brother Brasil 12". A Globo enviou um comunicado na noite desta segunda-feira (16), mesmo dia em que investigadores da polícia foram ao Projac (centro de produção da Globo, localizado na zona oeste do Rio) apurar a suspeita de ter havido um estupro após a festa do último sábado.

No documento a emissora afirma que Daniel foi eliminado "devido a um grave comportamento inadequado". "Após rigorosa avaliação da Rede Globo, iniciada no domingo de manhã, a notícia foi comunicada ao ex-brother", continua a nota.

O afastamento do participante foi anunciado ao público por Pedro Bial durante a edição do programa desta segunda, mas ele não falou sobre a expulsão com os brothers.

Após festa regada a álcool no último sábado, Daniel e Monique foram para um quarto, trocaram beijos e carícias sob o edredom. Nas câmeras do pay-per-view também foi possível ver Daniel fazendo movimentos que sugerem um ato sexual entre os dois, enquanto a gaúcha Monique parecia desacordada.

Divulgado na internet na manhã de domingo (15), o vídeo gerou polêmica imediata e foi retirado do site da emissora e de outros sites de vídeo por ordem da Globo.

"Fiquei com tesão, dei um pulo na cama e falei para, chega, chega."

Monique, durante gravação
Ainda no domingo, Monique revelou a uma participante que foi chamada pela produção ao confessionário para esclarecer o que houve na madrugada anterior. "Eu sei que não fiz, mas começo a pirar… Será que eu fiz? Será que não? Estou muito mal com isso", desabafou a sister. Mais tarde, Daniel tentou tranquilizá-la. "Não teve momento de sacanagem nossa juntos. Nos beijamos no quarto e nos agarramos no edredom com a cabeça para fora."

Repercussão
A Polícia Civil do Rio abriu uma investigação para apurar se houve ou não um estupro. "Vale lembrar que o estupro de uma pessoa maior só existe se não houve o consentimento dela. Então é uma situação muito complicada, que precisa ser investigada”, afirma o inspetor Paulo Villas Boas, chefe de investigação da 32ª DP (Taquara).

Uol
 

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