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Funcionários da Presidência dançam forró e vão ao cinema no Palácio do Planalto

Funcionários aprendem a dançar, vão ao cinema e ganham dia de beleza de graça

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13/02/2012 às 09h44

ForróMarina Marquez/R7

Conduzidas por voluntários, atividades são realizadas na hora do almoço e têm ganhado cada vez mais adesão

 

Tem gente dançando no Palácio do Planalto. E não são os ministros apeados de seus cargos por suspeitas de irregularidades. É que os funcionários da Presidência da República contam com um programa de qualidade de vida que oferece cinema, corridas em grupo, salão de beleza e até aulas de dança, como tango, samba e forró.

Desde 2003, com a ampliação do programa, os servidores aproveitam a hora do almoço para escolher alguma atividade. As aulas de forró, por exemplo, ocorrem em todas as segundas e quartas-feiras. Para definir qual filme será exibido no Cine Planalto, a equipe responsável coloca em votação cinco películas e apresenta a mais votada a cada 15 dias num auditório do palácio.

Selma Quintella, diretora de Gestão de Pessoas da Secretaria-Geral da Presidência, é a responsável por coordenar o grupo que realiza as atividades. Como se fosse uma empresa, há dois conselhos: o consultivo, que recolhe entre os servidores propostas e ideias, e o deliberativo, que define qual será a programação e os horários.

– O programa serve para elevar o nível de motivação, aumentar a produtividade e dar mais disposição aos servidores.

Para colocar a programação de pé, Selma conta com a ajuda de voluntários, como o servidor e professor amador de forró Marcos Vinícius Souza. Servidor da Secretaria-Geral, ele nunca havia dado aulas, mas sua fama de dançarino correu entre os colegas de trabalho e ele acabou criando algumas técnicas do pé de serra.

– Alguns colegas me viram dançando em outros eventos e me pediram para dar aulas. No começo achei que seria muito difícil, porque nunca fui professor, mas procurei a diretoria e começamos com três ou cinco pessoas. Criei nomes específicos para os passos e deu certo. É muito gratificante vê-los dançando e até quem não me conhece solta um ô professor nos corredores.

A quebra da rotina é positiva. Mais bem disposta, a servidora Elizabeth Maciel, aluna do curso de forró, só tem elogios ao programa.

– Acho que isso de poder dançar na hora do almoço, no trabalho, é uma forma de qualidade de vida. Uma interação entre todo mundo. Quebra a formalidade do trabalho, né? E diminui o stress do dia a dia.

Parcerias

Selma Quintella conta que o programa de qualidade de vida é dividido por áreas. A cultural, além das aulas de dança e o cinema, oferece ainda um coral, com a presença de maestros da Universidade de Brasília (UnB) e um grupo de leitura que se reúne toda primeira quinta-feira do mês para discutir textos, poesias e livros.

Há, ainda, a área de saúde, que organiza grupos de caminhada e corrida, campanhas de doação de sangue e vacinação, torneios de futebol e vôlei, ginástica laboral e orientações de prevenção odontológica.

Os servidores também contam com semanas especiais. Em outubro, por exemplo, há a Semana do Servidor, quando um dos mais renomados salões de beleza de Brasília coloca funcionários à disposição para fazer cabelo e maquiagem. Em junho, a Semana da Prevenção faz um mutirão para verificar a pressão sanguínea, glicose e outros exames corriqueiros.

– É um programa de parcerias. Acho que até por isso mesmo todos se sentem mais bem cuidados, há uma alegria maior em relação às atividades. Sem os voluntários não teríamos nada disso. Tem um até que está propondo um curso de violão agora.

R7

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