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Miss Bumbum na lista: Denúncia aponta que famosas na TV se prostituíam no Exterior

Os nomes das brasileiras aliciadas estão na denúncia apresentada à Justiça Federal

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20/11/2013 às 09h33

Duas famosas dançarinas brasileiras, que aparecem na tevê e em sites de fofocas e celebridades todos os dias, são citadas em uma denúncia de tráfico de mulheres brasileiras para Angola, Portugal e África do Sul. O caso veio a público no final de outubro, mas os nomes das brasileiras famosas não foram revelados.

As “estrelas” de TV recebiam entre US$ 10 mil e US$ 100 mil para se prostituírem nesses países durante ao menos uma semana. Parte desse dinheiro ficava com os aliciadores. Cinco deles foram presos no Brasil. Os nomes das brasileiras aliciadas estão na denúncia apresentada à Justiça Federal contra a quadrilha pela procuradora da República Stella Fátima Scampini. No documento, estão diálogos interceptados pela Polícia Federal.

Há ainda datas das viagens, números e horários de voos e registros de hospedagens comprovados. Uma bela e famosa atriz global também é citada por uma das brasileiras por, supostamente, já ter participado do esquema de prostituição de luxo. Mas não há comprovação do envolvimento dessa atriz.

Na denúncia apresentada pela procuradora, no entanto, constam as duas dançarinas famosas e várias outras mulheres que já foram capas de revistas, duas “miss bumbum”, assistentes de palco e integrantes de programas noturnos na TV e grupos musicais. O principal financiador da operação era o general e empresário angolano Bento dos Santos Kangamba, casado com uma sobrinha do presidente de Angola, José Eduardo dos Santos. O general encomendava sempre “mulheres grandes e com corpos bem desenhados”.

Foi pedida prisão de angolano
A quadrilha de tráfico de mulheres movimentou US$ 45 milhões, desde 2007. Brasileiras de origem humilde também eram aliciadas. Várias foram mantidas em cárcere privado. Foi pedida a prisão do general Bento Kangamba, caso ele desembarque no Brasil. Seu nome também foi incluído na lista de procurados da Interpol.

IG 

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