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VÍDEO: João Campos encerra conspirações sobre morte de Eduardo Campos na campanha de 2014: ”foi acidente”

Desde a ocorrência, em agosto daquele ano, diversas teorias foram levantadas. Em entrevista ao programa Hora H, apresentado por Heron Cid na TV Manaíra, João reforçou que o pai foi vítima de um acidente

Por José Dias Neto

23/07/2024 às 15h31 • atualizado em 23/07/2024 às 15h32

O prefeito de Recife, João Campos (PSB), encerrou, nesta segunda-feira (22), qualquer conspiração sobre a morte de seu pai, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, na queda de um avião em São Paulo durante a campanha eleitoral de 2014, quando o político foi lançado pelo PSB como candidato à Presidência da República contra Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).

Desde a ocorrência, em agosto daquele ano, diversas teorias foram levantadas. Em entrevista ao programa Hora H, apresentado por Heron Cid na TV Manaíra, João reforçou que o pai foi vítima de um acidente.

“Eu acredito que foi um acidente. Não cabe a mim querer fazer avaliações. Foi um acidente e como sempre tenho dito, espero um dia encontrar com ele lá em cima”, disse o gestor recifense, destacando a relação que tinha com o genitor.

“Ele era uma figura incrível. Muito presente. Todos sabiam que ele era aquele político presente. Na vida pessoal era muito presente. Acho que faz falta a mim, à minha família e à política do Brasil”.

Eduardo Campos em comício. Foto: Reprodução | Redes sociais

João Campos é namorado da deputada federal Tábata Amaral, pré-candidata a prefeita de São Paulo pelo PSB. Recentemente, a parlamentar foi alvo de ataques pessoais de Pablo Marçal, que em entrevista atacou a família da socialista. Para o prefeito, são falas condenáveis.

“São falas absurdas pela forma como foi colocado. A vida pública nos coloca em situação injusta”, lamentou.

Cenário político nacional

Líder em número de seguidores entre prefeitos do Brasil e o mais jovem gestor entre as capitais brasileiras, João Campos traçou, na Hora H, um diagnóstico sobre a situação política do país em meio à polarização que assola a nação desde as eleições de 2018.

“A política tem que trabalhar pelo resultado. A política tem que entregar o que a população espera. Falta na política gente que tenha a capacidade de juntar. Na vida, se você vive um ambiente de conflito você não constrói. Esse ambiente acirrado não é bom para a política e não é bom para vida das pessoas”, avaliou.

Antes de ser eleito prefeito, João exerceu mandato de deputado federal por Pernambuco. Para o político, as cenas de conflito, ataques e desavenças além do limite dentro do Congresso Nacional precisam ser encerradas.

“Esse ambiente de oposições muito extremas, de acirramento das teses, esquenta a temperatura mas não produz resultado. Fixam em pautas que não leva muita coisa a lugar nenhum”, provocou.

Hoje no Poder Executivo, Campos defendeu que o Brasil passe por uma remodelagem na questão orçamentária, onde o chefe do executivo fica refém de emendas parlamentares para o desenvolvimento de ações.

Eduardo Campos e família. Foto: Reprodução | Redes sociais

Futuro político

João Campos chega à campanha de reeleição como favorito para seguir à frente da Prefeitura do Recife. Com a alta popularidade, o socialista é naturalmente apontado como candidato a governador de Pernambuco em 2026, posto hoje ocupado pela governadora Raquel Lyra (PSDB), adversária de João.

Segundo o gestor, ainda não se é o momento de colocar essa pauta em discussão.

Fenômeno do nevou

Durante o carnaval de 2024, o prefeito João Campos viralizou em todo país ao aparecer com o cabelo platinado. No lugar do castanho, fios brancos. A moda, conhecida como “nevou”, é uma tradição no Brega Funk, tradicional ritmo musical na capital pernambucana.Na Hora H, João detalhou como surgiu a ideia para a mudança no visual.

“Foi uma longa história. Eu sempre gostei e fiquei curioso sobre o que acontece na cidade. Em construir uma relação com as pessoas que fazem a cultura da cidade. No Recife nós temos o Brega Funk. E ai tive a oportunidade de conhecer artistas e fui desafiado numa reunião com os artistas a nevar o cabelo. O que me fez tomar a decisão de nevar? Foi um ato de defesa da nossa gente, da periferia do Recife, onde os meninos pintam o cabelo, descolorem e curtem o carnaval. Decidi nevar para mostrar que qualquer pessoa pode nevar”, frisou.

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