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VÍDEO: ‘A inteligência artificial fará a gente matar uns aos outros’, analisa o advogado Renato Abrantes

Colunista ressalta que informação nem sempre é sinônimo de verdade. Segundo ele, nunca tivemos tanta informação na palma da mão, mas o que fazemos com ela é o que importa

Por Luis Fernando Mifô

01/09/2025 às 17h53 • atualizado em 01/09/2025 às 17h56

Tomando como referência o livro “Nexus: Uma breve história das redes de informação, da Idade da Pedra à inteligência artificial”, do escritor e professor de História israelense Yuval Noah Harari, o advogado Renato Abrantes, na coluna Direto ao Ponto dessa segunda-feira (01), fez um alerta sobre os rumos que a humanidade está tomando devido às novas ferramentas de informação, sobretudo as que utilizam inteligência artificial.

Renato ressalta que informação nem sempre é sinônimo de verdade. Segundo ele, nunca tivemos tanta informação na palma da mão, mas o que fazemos com ela é o que importa.

“Nem sempre a informação é utilizada para o bem, para a construção da verdade. E nesse turbilhão de informações, ele [Yuval Noah Harari] faz uma chamada de atenção. Parece que hoje, quanto mais acesso ao saber nós temos, menos poder sobre nós mesmos também temos”, destaca o colunista.

Saber ainda é poder?

“Antigamente, poucos tinham capacidade de adquirir informações técnicas e científicas de, por exemplo, formar-se. Hoje, a faculdade está aí disponível para quem quer, graças a Deus. Mas, será que hoje saber continua sendo sinônimo de poder? Não. Hoje, poder significa capacidade de utilização dessa informação. E nem sempre informação é verdade. Como as informações hoje estão sendo manipuladas! E aí ele traz à baila a ideia da inteligência artificial”, ilustra Renato.

O colunista cita, como exemplo, a função que os algoritmos têm de nos ‘bombardear’ com informações ou anúncios a partir de uma simples pesquisa que fazemos na internet. Nesse contexto, Renato considera a inteligência artificial um risco real à nossa existência.

“Esse algo que torna a humanidade extraordinária, que é a informação, vai também nos destruir. Mas ninguém vai ser morto, daqui a algumas décadas, por robôs inteligentes, do ponto de vista artificial, que vão sair atirando no meio da rua a esmo, donos de si, lançando-se contra a humanidade. A inteligência artificial vai fazer com que nós nos extinguamos, nos matemos uns aos outros. É interessante como o nosso pensar, o nosso agir, as nossas escolhas estão condicionadas pelo algoritmo”.

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