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Confira as últimas da política sertaneja na coluna Faisqueira

A coluna é extraída do Jornal Gazeta do Alto Piranhas

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02/08/2010 às 00h10

Esquentando as orelhas
O médico Antonio Vituriano de Abreu, seus amigos e aliados esquentaram as orelhas, sem falar na grande preocupação, depois da divulgação que estaria impedido de concorrer as eleições para deputado estadual, por falta de filiação partidária. Depois que conseguiu uma carrada de documentos deu entrada no Tribunal Regional Eleitoral e está aguardando o julgamento.

Esquentando as orelhas 2
Entre os aliados de Vituriano tem um grupinho que está torcendo pelo seu impedimento já vendo a possibilidade da indicação de um outro nome. E este outro nome teria uma forte torcida dentro desta “moinha mui amiga”. Um popular atento aos acontecimentos e forte eleitor de Vituriano, disparou: esta não é uma “moinha mui amiga” , mas uma moinha de traira, das grandes.

Mesquinharia
A atitude da Secretaria de Ensino Superior, através de seus tecnocratas de gabinete, em impugnar o curso de medicina de Cajazeiras, foi no mínimo ridícula e mesquinha. São três os itens relacionados: a falta de professores, falta de estrutura da rede de saúde e pasmem para a terceira causa: a falta de rampas de acesso às salas de aulas para portadores de deficiência física.

Mesquinharia 2
Com relação a falta de professores a culpa é do próprio MEC que tem resistido em ampliar o número de vagas docentes para as demandas da UFCG. No item da rede de saúde de Cajazeiras, incluindo o HRC, foi baseado num relatório feito antes da gestão tripartide, quando hoje é outra realidade.

Mesquinharia 3
O danado num negócio deste é que a comissão que esteve em Cajazeiras, encarregada de avaliar os cursos superiores do Brasil, atribuiu nota 3 (três), considerada mais do que suficiente e os técnicos do MEC simplesmente a descartou. Em quem devemos nos basear nos professores do INEP que estiveram em Cajazeiras e viram tudo de pertinho ou nestes “esquenta cadeiras” dos gabinetes de atapetados de Brasília.

Mesquinharia 4
Algumas pessoas têm considerado este segundo relatório muito estranho e que fere os interesses de Cajazeiras e da região. A comunidade está se mobilizando e vários representantes vão a Brasília, junto com autoridades políticas e educacionais para falar com o Ministro da Educação e mostrar e demonstrar que o segundo relatório é fajuto e quem sabe, pode até ter sido “encomendado”.

Recomendação
O prefeito Léo Abreu reuniu todo o seu secretariado, para além da orientação, recomendar: nas repartições públicas não se fala em política partidária e muito menos em candidaturas. Com este gesto, Dr. Léo não somente evita problemas, brigas e picuinhas, mas dá uma demonstração de cunho democrático.

Herança
O deputado José Aldemir ta mais alegre que pinto em beira de cerca velha, principalmente depois que Jeová desistiu de ser candidato a deputado estadual e já vislumbra a possibilidade de ter mais votos, em Cajazeiras, do que na eleição passada. Esta é uma herança que todo político gosta de receber.

Herança 2
O melhor desta eleição, para Cajazeiras, neste momento, é que tudo está ocorrendo da melhor forma possível não somente para Zé Aldemir, mas também para o outro candidato a deputado, médico Antonio Vituriano de Abreu, que terá um reforço da herança dos votos de Jeová Campos. Melhor ainda é a polarização entre Zé e Vituriano, o que poderá evitar a evasão de votos para os pára-quedistas.

Herança 3
No meio desta “fortuna” de votos quem se saiu melhor foi Jeová porque vai ficar com um bom naco dos eleitores de Vituriano e José Aldemir. A migração de votos para Jeová foi mais intensa por parte dos eleitores de Vituriano, muito embora José Aldemir não consiga transferir a sua mesma votação para o seu candidato a federal que é Efraim Filho, grande parte de seus eleitores irão votar, em Cajazeiras, em Jeová.

Herança 4
Vale lembrar que Jeová está fazendo dobradinha com Zé Aldemir e Vituriano em vários municípios da Região do Alto Piranhas. E haja votos para os três. Cajazeiras vive um bom momento e poderá ter dois deputados estaduais e um federal. Melhor não pode ser.

Do Gazeta do Alto Piranhas
 

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