VÍDEO: Professor fala do impacto das redes sociais nas Eleições 2024 e cita Pablo Marçal em exemplos; entenda

O professor João Paulo F. de Oliveira, docente do Centro Universitário Santa Maria (UNIFSM), de Cajazeiras, e do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), foi entrevistado nesta quinta-feira (10) no programa Olho Vivo da TV e Rede Diário do Sertão, e falou sobre os impactos das redes sociais nas Eleições 2024.

João Paulo é professor do curso de Administração no UNIFSM e de Análise de Desenvolvimento de Sistemas no IFPB.

O docente comentou sobre a postura do ex-candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), que mesmo repercutindo muito nas redes sociais, não conseguiu êxito na campanha. O professor relata que Marçal tem experiência em marketing digital e usou desse conhecimento para gerar conteúdos que viralizaram, mas conforme João Paulo, foram materiais de “baixo nível”.

“A campanha de baixo nível ela pode até trazer atenção de forma rápida, só que a longo prazo ela vai trazer um desgaste enorme para os próprios candidatos. Porque os eleitores vão criar expectativas, e se essas expectativas não forem atendidas, a rejeição vai ser natural”, pontuou.

Ele explica que Marçal cresceu, mas chegou um ponto que seu crescimento travou. Isso se dá, segundo o docente, porque as expectativas passam a não mais existir por parte do eleitorado que ver no decorrer dos debates a falta de preparo, e os próprios oponentes começam então a “desconstruir o mito” criado.

João Paulo lembrou que no último debate, Marçal se comportou, mas no final “produziu o último corte”, reforçando sua experiência no marketing. “Ou você acha que foi atoa faltando 5 minutos para terminar a eleição, eu chegar na minha zona eleitoral, de bermuda, sem sandália, para votar”, disse o professor se referindo à atitude de Marçal que foi votar já no final do horário e com trajes citados pelo docente.

Pablo Marçal disputou a prefeitura de São Paulo nas eleições 2024 – Foto: Edu Moraes/RECORD

O CANDIDATO PRECISA SEPARAR PERFIL SOCIAL DE POLÍTICO

Um ponto enfatizado pelo professor, que segundo ele, foi um erro praticado por muitos políticos, diz respeito à falta de preparo nos debates e ao mesmo tempo tentar fazer por onde seus seguidores fossem também seus eleitores.

“Eu defendo que daqui para frente, eu acho que tem que separar, ou seja, eu tenho aquele perfil que é o meu pessoal, mesmo eu sendo um político, mas eu tenho o perfil da campanha, então, eu defendo que a partir de então se crie um perfil da campanha. Eu não posso transformar aquele meu capital social em um capital político, que foi o que Pablo Marçal tentou fazer”, argumentou.

“O que é eu chamo a atenção dos prováveis candidatos, profissionalizem suas campanhas, quanto mais antes vocês se profissionalizarem, entenderem, mais resultados vocês podem ter”, concluiu o docente.

VEJA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:

PORTAL DIÁRIO

Leia mais notícias no www.portaldiario.com.br, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.