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Ex-prefeita no interior da PB é alvo de investigação da PF por suspeita de desviar mais de R$ 600 mil

As investigações apontam para possíveis desvios de recursos públicos, fraudes licitatórias e lavagem de dinheiro. Conforme dados investigativos, foi constatada a contratação pela prefeitura local de uma empresa de fachada para construção de uma UBS

Por Portal Diário com Comunicação Social - PFPB

27/08/2024 às 11h28 • atualizado em 27/08/2024 às 11h36

Foto: divulgação/PFPB

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (27) a denominada Operação Inside Out, que tem como objetivo combater possíveis desvios de recursos públicos, fraudes licitatórias e lavagem de dinheiro cometidos no município de São Vicente do Seridó/PB entre os anos de 2018 e 2020.

Segundo as investigações, foi constatada a contratação pela prefeitura local de uma empresa de fachada para construção de uma Unidade Básica de Saúde – UBS, utilizando-se de recursos públicos federais na ordem de R$ 627.283,24. Foram detectados pela equipe de investigação que no local da sede da empresa contratada estava instalada uma padaria, bem como, não teria nenhum funcionário registrado à época das obras da UBS.

Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Federal de Campina Grande/PB, sendo um na zona rural do município de São Vicente do Seridó/PB e os outros dois no município de Campina Grande, nos bairros Jardim Tavares e Liberdade. Além disso, foi determinada pelo Juízo Federal a quebra do sigilo fiscal da empresa contratada.

Conforme a PF, as buscas ocorrem nas casas da ex-prefeita, Maria Graciete do Nascimento Dantas, e seu marido (ex-secretário de transportes) e na casa de seu genro, que é ex-secretário de administração e também dono da empresa alvo da investigação.

Durante os cumprimentos dos mandados, os policiais apreenderam uma arma de fogo (sem registro) que estava em posse do esposo da ex-gestora.

Foto: divulgação/PFPB

Foto: divulgação/PFPB

Os investigados poderão responder por apropriação de verbas públicas, fraude licitatória, lavagem de dinheiro e associação criminosa, com penas que – somadas – podem chegar a 29 anos de reclusão.

A operação foi denominada de “Inside Out”, que significa “de dentro para fora”, fazendo relação com o fato de agentes públicos internos e pessoas próximas à gestora terem acesso a informações privilegiadas para vencer licitações no município investigado.


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