Em coletiva, Lira diz que processo do impeachment é “plenamente democrático” e não crê em mudança de posição de senadores
Raimundo Lira reafirmou a existência de um acordo para que questões de ordem não se repitam durante a sessão, evitando, assim, que o processo se alongue.
Em entrevista à imprensa nacional, o Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) garantiu que o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), já iniciado pelo Senado Federal, é “plenamente democrático” e a consagração de um trabalho que cumpriu rigorosamente a Constituição Federal e o Regimento Interno do Senado.
Raimundo Lira disse que não acredita em mudança de voto dos senadores nessa fase final do processo. Na sua opinião, os 59 votos favoráveis à pronúncia da presidente afastada devem se repetir no julgamento final.
“Eu não acredito em mudança de convicção de qualquer senador. A minha expectativa e a minha convicção é de que, ao longo desses mais de 100 dias, houve uma formação da convicção de todos os senadores e senadoras em relação ao seu voto. Foram 59 votos na Pronúncia e eu não acredito em um número inferior a esse no julgamento final”, disse o paraibano.
Raimundo Lira reafirmou a existência de um acordo para que questões de ordem não se repitam durante a sessão, evitando, assim, que o processo se alongue.
“A priori não pode haver repetição de questão de ordem já resolvida no funcionamento normal do Senado Federal. Imagine de um julgamento da importância política histórica como o que está sendo o processo de afastamento da presidente da República” observou.
Raimundo Lira foi presidente da Comissão Especial do Impeachment que funcionou de abril a agosto, e que aprovou os pareceres pela admissibilidade e pela pronúncia, que levaram à realização do julgamento.
Assessoria de Imprensa
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