Ouça: Senador cajazeirense antecipa voto para impeachment da presidente Dilma. Veja!
Quanto a acusação de trairagem a Dilma, ele respondeu que a decisão do partido foi em sintonia com o povo brasileiro.
O senador cajazeirense Raimundo Lira (PMDB), prestou entrevista exclusiva ao sistema Diário do Sertão nesta segunda-feira e avaliou o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Sabatinado pelos apresentadores do programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão, Petson Santos e Jota França, o peemedebista adiantou decisões no cenário político.
De Brasília, o senador disse que a votação para continuidade do processo de impeachment atendeu as expectativas do PMDB nacional. “Atendeu as expectativas dos deputados e da maioria da população brasileira”.
Raimundo Lira explicou que a votação no Senado será ligeiramente diferente da Câmara, pois lá ocorre admissibilidade do impeachment e em seguida o julgamento. Ele disse que será criada a Comissão Processante, composta por 21 senadores, sendo um deles eleito presidente, que fará um relatório e será levado ao plenário, onde deverá ser aprovado pela maioria absoluta, no caso, 41 senadores.
“Na hora que o processo for votado por esses 21 senadores, a presidenta Dilma já será afastada do cargo por 180 dias e Michel Temer assumirá até o terminal do impeachment”, contou o senador.
O peemdebista informou que após aprovação do relatório, o Senado se transformará em um tribunal superior para fazer o julgamento do impeachment, que será presidido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal e precisa de uma maioria de dois terços.
Voto
Lira revelou que vai acompanhar a bancada do PMDB da Paraíba, que votou unanimemente a favor do impeachment e assegurou que o processo de cassação é defendido pela maioria dos brasileiros, inclusive dos cajazeirenses.
Quanto a acusação de trairagem do partido a presidente Dilma, ele respondeu que a decisão do partido foi em sintonia com o sentimento do povo do Brasil.
Solução
Ele disse que acredita no crescimento do país, inclusive da economia, geração de emprego e renda com a saída de Dilma do poder. “Isso é normal. Em 1992 nós estávamos em uma crise, não tão crítica, mas o país voltou a crescer”.
O senador revelou que um dos planos de Temer é reduzir 38 para até 22 ministérios, reduzir despesas desnecessárias, barrar aumento de impostos, além de ganhar liberdade total dos parlamentares para que ele possa retomar o crescimento do Brasil.
Bolsa Família
O paraibano afirmou que, no caso do vice-presidente assumir o cargo, o programa social Bolsa Família vai continuar, pois foi um projeto que deu certo. “Pertence ao país e nenhum governo vai retirar o programa. Isso é intimidação”.
Cunha
Sobre Eduardo Cunha (PMDB), o senador assegurou que Temer não vai se afastar do governo em nenhum momento para não deixar o presidente da Câmara Federal ascender ao cargo de presidente da República.
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