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VÍDEO: “Cristo foi assassinado como palestino”, afirma professor, em série especial sobre o conflito em Gaza

O professor e escritor Anahuac Gil deu início a uma série de textos e participações ao vivo que tratam do conflito entre Israel e Palestina. A crônica "Genocídio em Gaza - O Começo" é a primeira de cinco

Por Jocivan Pinheiro

30/01/2024 às 18h15 • atualizado em 30/01/2024 às 19h57

Nessa terça-feira (30), o professor e escritor Anahuac Gil deu início a uma série de textos na coluna Nerdopolítica e participações ao vivo no programa Olho Vivo que tratam do conflito entre Israel e Palestina . A crônica “Genocídio em Gaza – O Começo” é a primeira de cinco que serão postadas e comentadas pelo colunista.

Nesse primeiro texto, Anahuac contextualiza a origem dos conflitos e explica como uma parte dos judeus que viviam na Europa foi responsável pela criação do Estado de Israel, com apoio de potências ocidentais e da ONU (Organização das Nações Unidas), e desde então Israel tenta dominar todo o terrirório que historicamente pertence ao povo palestino.

“Cristo, filho de Deus ou não, nasceu, viveu e foi brutalmente assassinado… como palestino. (…) Então a terra palestina não pertence a nenhuma religião, mas ao seu povo e a todas as religiões que esse povo decidir ter. São as pessoas que permaneceram na terra, lutaram, mataram e morreram por ela e chegaram aos dias modernos como sendo os que têm direito a reclamá-la como sua casa, seu lar, sua pátria”, afirma o colunista.

“Com apoio bélico e logístico, os judeus em Israel começaram a invasão, tomando terras, casas e vidas em nome de sua religião. Nasce o sionismo moderno. Os “Filhos da Luz” se deram ao direito de exterminar a tudo e a todos que se colocassem em seu caminho, com patrocínio inglês primeiro e yankee em seguida”, continua Anahuac.

Menina vasculha escombros onde ficava sua casa no bairro de Shejaiya, em Gaza (Foto: Roberto Schmidt/AFP)

Anahuac também respondeu ao questionamento do jornalista Jocivan Pinheiro a respeito da atuação dos Estados Unidos como “patrocinadores” do conflito, enquanto que as potências do bloco historicamente antagonista (representado principalmente por Rússia e China) não se envolvem da mesma forma em favor dos palestinos.

“Por que os Estados Unidos bancam Israel? Em junho de 1986 o atual presidente Biden fez um discurso onde ele explica que Israel é o melhor investimento já feito para proteger os interesses dos Estados Unidos na região arábica. E que interesses são esses? Petróleo. Por quê? Porque é o lastro para o dólar ser a moeda mais poderosa e usada no planeta. Resumindo: poder militar e poder econômico”, argumenta o colunista.


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