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"Cantei, mas não cantei sozinho", diz Emerson sobre saída do Flu

Atacante afirma que não foi o único a cantar o Bonde do Mengão sem Freio e ataca diretoria e ex-companheiros

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03/05/2011 às 18h12

Emerson solta o freio e dispara contra diretoria e jogadores do Fluminense: "Cantei, mas não cantei sozinho. Outros atletas também cantaram".

E não é só o bonde que está sem freio, o atacante Emerson resolveu botar a boca no trombone e explicar os motivos que o levaram o Fluminense a afastá-lo do jogo contra o Argentinos Junior e posteriormente a rescisão de contrato com o clube tricolor.

Em entrevista ao site do globoesporte.com, o Sheik explicou todos os motivos que foram colocados na imprensa sobre o seu afastamento do Fluminense, entre eles a fatídica história da música do Bonde do Mengão Sem Freio.

“Cantei, mas não cantei sozinho. Outros atletas também cantaram, mas como diz o ditado só eu paguei o pato. Estávamos cantando várias músicas e era aleatório. Caiu na música que fala do Flamengo e eu cantei, assim como outros atletas também”.

O jogador também mostrou insatisfação com alguns jogadores do clube, que segundo Emerson, gostam de conspirar juntos aos membros da diretoria. “Estou decepcionado com alguns jogadores sim, mas ao contrário do que fizeram comigo eu não vou jogar o torcedor contra o atleta. Isso eu não vou fazer porque não acho legal. Fizeram comigo, estou sendo xingado, mas tenho a consciência tranquila. Mas uma coisa é certa: no futebol você faz uma coisa aqui e está todo mundo sabendo. Jogador que gosta de conversar com diretor, ir para quarto de treinador, esse sim vou fazer questão de falar para todos os colegas: é mau caráter, sem vergonha. Não vou dizer o nome na câmera, mas os colegas de profissão vão saber. Ele é ídolo. Agiu errado, não é a primeira vez. Não apenas me desagradou, mas o grupo todo sabe o que ele e mais um ou dois fizeram. Ficou todo mundo decepcionado, mas as pessoas de dentro do futebol vão saber. Não vou me calar. Só não acho bacana chegar aqui e falar nome agora”.

Por fim, Emerson reconhece que não era o momento certo para se cantar a música em alusão a equipe do Flamengo, mas afirma que a maneira como foi tratada a sua saída não foi feita da melhor maneira, pois considera que o assunto poderia ter sido resolvido internamente. “Estava cantando uma música que todos cantam. Vascaínos, botafoguenses, todo mundo. É um hit. Está nas paradas. Reconheço que naquele momento não era legal, mas ser tratado da maneira que eu fui também não é legal. Poderiam sentar, conversar e colocar que não agradou. Eu estava descansando, concentradíssimo para o jogo e bateram no meu quarto. Era o supervisor Rodrigo Henriques, que eu respeito muito, falando que o presidente e o Mário Bittencourt queriam ter uma reunião comigo no quarto da presidência no hotel. Cheguei ao quarto, e eles me disseram que eu não participaria do jogo e da partida seguinte, que seria contra o Flamengo. Eu perguntei: por que só eu? Ele deu uma resposta vaga e aconteceu tudo isso”.

fanaticosporfutebol.com.br

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