VÍDEO: Fabiano chora ao lembrar de amigo morto em Cajazeiras: “Onde estão os assassinos? Estranho, né?”
Radialista não conteve as lágrimas ao falar sobre o amigo de infância Jardenio Gomes, que morreu em novembro de 2024, em Cajazeiras, após ser espancado
No momento mais difícil do programa Interview Personalidades, da TV Diário do Sertão, o radialista e empresário Fabiano Gomes não conteve as lágrimas ao falar sobre o amigo de infância Jardenio Gomes, que morreu em novembro de 2024, em Cajazeiras, após ser espancado.
Fabiano relatou a dificuldade psicológica e emocional que ele ainda enfrenta para superar a perda do amigo. Ao ser perguntado sobre sua relação com Jardenio, o radialista fica em silêncio por 17 segundos, de cabeça baixa, suspira fundo e diz: “Agora você me pegou”. Em seguida, enxuga os olhos e completa: “Eu convivi com Jardenio mais do que com todos os meus irmãos”.
“Eu já me peguei várias vezes abrindo o telefone de Jardenio para mandar mensagem. Eu não tive o direito de me despedir de Jardenio. Eu tinha até arrumado um avião para sair cedo. Eu tomei tanto remédio que quando acordei, já tinha passado a hora e não dava mais tempo ir”, relata o radialista, emocionado.
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Em junho de 2025, a Polícia Civil prendeu preventivamente dois suspeitos de envolvimento na morte do empresário e advogado Jardenio Gomes, de 39 anos. O crime ocorreu na noite de 29 de novembro, próximo à Paróquia São João Bosco, no Centro de Cajazeiras.
Na época, a delegada Ana Valdenice, que estava à frente das investigações, revelou ao programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, que Jardenio teria sido agredido por várias pessoas após invadir uma residência no bairro São Francisco, aparentemente em estado de surto psicótico.
Após ser espancado, Jardenio pegou um mototáxi e se deslocou até a Avenida Engenheiro Carlos Pires de Sá, próximo à Rua Camilo de Holanda. No local, o empresário também se desentendeu com o mototaxista e os dois entraram em luta corporal.
Em um vídeo de câmera de segurança, é possível ver o momento em que Jardenio cai no meio da rua, ao lado de um quiosque, aparentemente ainda vivo, e depois é levado por alguns populares até uma calçada. Momentos depois, ele veio a óbito.
Fabiano diz que, embora tenha ajudado bastante o amigo durante a vida, ainda se pega pensando se poderia ter feito mais. “Eu fiz o que pude. Mas, mesmo assim, eu acho que poderia mais”.
O radialista ainda cobra das autoridades as prisões e condenações dos envolvidos no homicídio. “Eu tenho ficado muito triste com a impunidade. Onde estão os assassinos? Estranho, né?”.
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