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Alunos de CZ reprovam aulas aos sábados e diretor alega faltar pagamento do transporte

Uma aluna disse ser difícil chegar a escola, porém, não se sente recompensada pelo esforço.

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21/07/2015 às 16h19

Para tentar minimizar o prejuízo letivo causado pela última greve dos professores estaduais da Paraíba, a direção de uma das principais escolas estaduais de Cajazeiras resolveu realizar aulas de reposição aos sábados.

O Colégio Monsenhor Constantino Vieira, mais conhecido como Colégio Comercial, foi uma das centenas de escolas que tiveram que paralisar suas atividades por causa da greve, que só acabou no final de abril, mas os alunos da zona rural e de outros municípios vizinhos estão reclamando das aulas nos sábados por causa da dificuldade de encontrar transporte nesse dia.

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De acordo com alguns estudantes, até mesmo os professores não estão dando o conteúdo normalmente para não prejudicarem os alunos que moram em outras localidades. Eles afirmam que a frequência nas aulas de sábado é bastante pequena, e por isso não está compensado o esforço de alunos e professores.

Uma aluna disse ser difícil chegar a escola, porém, não se sente recompensada pelo esforço, pois os professores não passam conteúdo nenhum aos sábados. “Não está compensando. Estamos apenas fazendo esforço em vão”.

Outro aluno, morador da Zona Rural, falou da impossibilidade de ir à escola aos sábados. "Se quisermos vir temos que conseguir outro transporte, mas não tem como vir".

O diretor da escola, Fausto Nascimento explicou que as aulas aos sábados é uma exigência da Secretaria Estadual de Educação para normalizar o calendário letivo, mas ele reconheceu a dificuldade em conseguir transporte para os alunos. Segundo ele, alguns motoristas teriam inclusive reclamado de atraso nos pagamentos e por isso não se disponibilizaram a realizarem o transporte.

“Passamos um mês de greve e o Governo exigiu a recuperação, mas passamos dificuldades por falta do transporte. Os motoristas alegam falta de pagamento, mas aguardamos solução da Regional de Ensino”. Contou o diretor.

DIÁRIO DO SERTÃO

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