Choperia em Cajazeiras repudia agressões e apresenta sua versão sobre confusão com mulher trans após show
Estabelecimento emitiu uma nota de esclarecimento a respeito das agressões que uma mulher trans sofreu durante confusão envolvendo um segurança. Após o incidente, ela registrou o caso na delegacia
A casa de shows e lazer ArtChopperia, localizada em Cajazeiras, no Sertão paraibano, emitiu uma nota de esclarecimento a respeito das agressões que uma mulher trans sofreu durante uma confusão envolvendo três homens, entre eles um segurança do estabelecimento, na madrugada de domingo (17). A vítima sofreu um corte na boca e diversos hematomas pelo corpo. Após o incidente, ela registrou o caso na delegacia de polícia e acusou o segurança de tê-la agredido.
Na nota, a ArtChopperia afirma que repudia qualquer ato de agressão que, eventualmente, venha a acontecer no estabelecimento. Diz ainda que sempre se coloca à disposição das autoridades para esclarecimentos quando necessário.
Na sequência, a nota relata que a vítima estava embriagada e teria iniciado a confusão com outro cliente. Nesse momento, o segurança do local foi tentar acalmar a situação, mas teria sido empurrado e mordido pela mulher. O estabelecimento afirma que essa versão pode ser provada por imagens de câmeras internas.
A ArtChopperia nega a versão de que o segurança teria tentado impedir a mulher de ir ao banheiro por ser uma pessoa transgênero. “A confusão provocada por esta foi no salão do estabelecimento, nada teve haver com impedimento de ir ao banheiro, já que banheiro existe para ser usado”, diz a nota.
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A versão do estabelecimento é de que a mulher estaria tentando “se passar por vitima”, alegando se tratar de crime de transfobia. “O segurança do estabelecimento apenas fez o seu trabalho que é dar segurança às pessoas que ali se encontravam, tentando acalmar os ânimos, todavia, terminou por ser lesionado”, alega a ArtChopperia.
A casa de shows avisa que está “tomando as medidas cabíveis e necessárias acerca do episódio ocorrido e que se mantém de portas abertas para receber bem todas as pessoas, independente da orientação sexual, etnia, classe social e religião.”
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