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VÍDEO: Eleição de Trump pressiona o Brasil a levar mais a sério o equilíbrio fiscal, avalia Elan Nascimento

Assessor de investimentos traz um resumão dos principais acontecimentos na economia do Brasil e do mundo na coluna Economia, do programa Olho Vivo

Por Luis Fernando Mifô

08/11/2024 às 17h40 • atualizado em 08/11/2024 às 17h45

Sexta-feira é dia do resumão dos principais acontecimentos na economia do Brasil e do mundo pela coluna Economia, do programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, com o assessor de investimentos Elan Nascimento, que na pauta de hoje trouxe os seguintes temas:

o mais recente resultado do Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) que mostra crescimento da atividade do setor de serviços no Brasil em outubro;

a criação, por parte do Governo Federal, de um grupo de trabalho (GT) com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para discutir alternativas que reduzam o spread bancário;

queda de mais de 50% no superávit da balança comercial brasileira em outubro, que ficou em US$ 4,3 bilhões (aproximadamente R$ 24,4 bilhões), segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC);

aumento da Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, em 0,5 ponto percentual pelo Banco Central, elevando a taxa para 11,25% ao ano;

e o déficit primário nas contas do Governo Central em setembro, registrando uma diferença negativa entre receitas e despesas em torno de R$ 5,3 bilhões.

Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos (Foto: Divulgação/Intragram)

Elan Nascimento também avaliou os impactos imediatos e as projeções da economia no mundo a partir da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. O colunista citou algumas das principais propostas econômicas da campanha de Trump e avaliou um possível cenário de dificuldade para o Brasil com as medidas protecionistas prometidas pelo republicano.

“Trazendo para um plano de fundo de curto prazo, eu acredito que essa eleição do presidente Trump vai pressionar o Governo Federal aqui do Brasil a levar ainda mais a sério a questão do equilíbrio fiscal”, projeta Nascimento.

“Se o governo não fizer os ajustes necessários nas contas públicas e o dólar vier a subir e se estabilizar em um patamar muito alto, tipo 6 reais, e a inflação disparar para um patamar de 5% e os juros subirem ainda mais, esse cenário não vai ser nem um pouco legal para quem queira se reeleiger nas próximas eleições presidenciais”, acrescenta.

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