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"Em estado de graça" e "A feia…"

Teatro cajazeirense renasce e volta a se destacar na região

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28/02/2008 às 09h41

Nos últimos anos o Teatro de Cajazeiras andava esquecido, tanto por organizadores, quanto por patrocinadores e a população, que aos poucos deixou de prestigiar os espetáculos produzidos na Terra da Cultura.

Mas, nos últimos dias, duas peças locais renasceram das cinzas, como a Fênix da Arte, e deram um sopro de vida ao universo teatral da cidade. “Em estado de graça” e “A feia de Caruaru” são duas peças que já fizeram grande sucesso no passado e estão, agora, sendo reapresentadas ao público da região.

“Em estado de graça” traz a parceria de Leonardo Nóbrega (Texto) e Francisco Hernandes (Direção) numa ‘comovente história de amor’, como o próprio subtítulo anuncia.

Com um roteiro forte, tenso, e interpretações marcantes de Agnaldo Cardoso (foto), como Jesus, filho aleijado e maltratado pela mãe, a doente mental Santa, interpretada pela atriz revelação do 1º Cajazeirato, em 2002, Djane Oliveira (foto), a peça é uma celebração do amor na sua mais intensa e irracional representação.

O espetáculo realizou três apresentações, nos dias 09, 21 e 23 de fevereiro, no Centro Cultural Banco do Nordeste, na cidade de Sousa, e foi bem recebido pela crítica e público sousense. Agora, a Companhia Arte e Ação Teatral, se prepara para apresentar o espetáculo em Cajazeiras. Mas, ainda sem data marcada.

A vez da comédia
Já “A feia de Caruaru”, com textos de Américo Barreto e, mais uma vez, direção de Francisco Hernandes, é uma divertida história sobre duas mulheres que disputam um espaço como camelô na popular feira de Caruaru. A peça faz uma acentuada ironia à invasão dos produtos importados nas feiras populares do nordeste brasileiro.

“A feia de Caruaru” tem no seu elenco Karla Christiane, como a personagem principal Creuza; Delânio di Alencar; Walter Nunes e Fernando Brandão. E fará uma única apresentação no dia 06 de março, na Praça do Leblom, no Centro de Cajazeiras. É garantia de muitas gargalhadas. Vale a pena conferir.

Da redação do Diário do Sertão

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