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Prefeituras têm até quarta-feira para entregar documentos que comprovam situação de emergência

As prefeituras têm até a próxima quarta-feira (13) para enviar os relatórios dos danos humanos, materiais e ambientais causados pela estiagem. O alerta foi feito pelo secretário de Infraestrutura do Estado, Efraim Morais, durante reunião do Comitê Integrado de Combate à Estiagem no Semiárido da Paraíba, realizada nesta quarta-feira (6) pela manhã, em João Pessoa. […]

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06/06/2012 às 18h44

As prefeituras têm até a próxima quarta-feira (13) para enviar os relatórios dos danos humanos, materiais e ambientais causados pela estiagem. O alerta foi feito pelo secretário de Infraestrutura do Estado, Efraim Morais, durante reunião do Comitê Integrado de Combate à Estiagem no Semiárido da Paraíba, realizada nesta quarta-feira (6) pela manhã, em João Pessoa. Dos 195 municípios paraibanos em situação de emergência, apenas 110 enviaram ao Governo do Estado a documentação.

Efraim Morais explicou que o Avadan (Avaliação de Danos), documento que especifica os danos causados pela seca, é apenas uma das exigências do Governo Federal para liberação de recursos e atendimento das comunidades por carros-pipa. "Temos um prazo para entregar nossos planos de trabalho ao Governo Federal, por isso precisamos que as prefeituras enviem o quanto antes as documentações”, alertou, lembrando que outras 40 cidades devem ser regularizadas ainda esta semana.

O presidente da Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup), Buba Germano, informou que vai renovar o apelo para que os gestores municipais encaminhem o mais rápido possível a documentação necessária. "O Comitê precisa destes dados para determinar ações como abastecimento de água, recuperação de poços e ajuda aos criadores de animais”, esclareceu.

Em relação à Operação Carro Pipa, os membros do Comitê decidiram que, além do gerenciamento da retirada da água, feito pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), é necessária uma fiscalização sobre a movimentação dos pipeiros.

"Infelizmente ouvimos relatos de que alguns motoristas estariam pegando água em açudes mais próximos, mesmo sabendo que a retirada nestes reservatórios não estava autorizada. Mas já estamos conversando com o Exército sobre como evitar este problema. A distribuição equilibrada da captação e fornecimento da água é essencial para evitarmos um colapso hídrico no Estado,” explicou o diretor presidente da Aesa, Orlando Soares.

Atualmente o Exército abastece 100 cidades paraibanas com carros pipa e a previsão é de que, em breve, mais dez municípios sejam inseridos no programa. "As demais localidades em estado de emergência serão abastecidos por carros pipa fornecidos pelas prefeituras e Governo do Estado. A determinação do governador é de que a água chegue a todas as comunidades”, ressaltou Efraim Morais.

Da secom

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