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VÍDEO: Assessor de investimentos explica como déficit primário do Brasil afeta investidores e o cidadão

As contas do governo registraram déficit de R$ 38,8 bilhões em junho, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional

Por Luis Fernando Mifô

26/07/2024 às 16h15 • atualizado em 26/07/2024 às 16h19

As contas do governo registraram déficit de R$ 38,8 bilhões em junho, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta sexta-feira (26). Na coluna Economia do programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, o assessor de investimentos Elan Nascimento explica que o principal fator que provoca esse rombo é o aumento nas despesas com benefícios previdenciários. Enquanto isso, a consequência imediata do aumento da dívida afeta a relação do país com investidores.

“O déficit fiscal pode gerar preocupações sobre a sustentabilidade das finanças públicas, afetando a confiança dos investidores e, consequentemente, o invesitmento privado no país”, pontua o colunista.

O déficit primário ocorre quando as receitas com tributos e impostos ficam abaixo das despesas do governo. Se as receitas superam as despesas, o resultado é de superávit primário. Segundo o Tesouro, a receita líquida em junho foi de R$ 160,5 bilhões, enquanto a despesa foi R$ 199,3 bilhões.

“O curioso e ao mesmo tempo preocupante é que esse déficit aconteceu mesmo tendo ocorrido um recorde na arrecadação”, ressalta Elan, informando que na quinta-feira (25) o governo divulgou receitas de R$ 208,8 bilhões no mês.

“Se os investidores temem que o governo não conseguirá controlar suas finanças, eles vão demandar uma taxa de juros maior para poder investir no país. Então, isso acaba fazendo com que possa existir também um aumento na cobrança de impostos, que são dois remédios bastante amargos para a população no geral”, enfatiza o assessor.

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