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Governo lança nova ferramenta com dados sobre indicadores de saúde

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, lançou mais uma ferramenta eletrônica para subsidiar, os serviços de saúde, gestores e a população de um modo geral com informações que tratam de assuntos variados como indicadores e estabelecimentos de saúde, produção ambulatorial/hospitalar, dentre outros. O site, denominado de Mosaico, tem como objetivo agrupar […]

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17/07/2012 às 18h01

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, lançou mais uma ferramenta eletrônica para subsidiar, os serviços de saúde, gestores e a população de um modo geral com informações que tratam de assuntos variados como indicadores e estabelecimentos de saúde, produção ambulatorial/hospitalar, dentre outros.

O site, denominado de Mosaico, tem como objetivo agrupar informações de saúde de diversas fontes diferentes, em um mesmo local, permitindo ao gestor uma visão mais ampla da situação de saúde, através destas fontes. Esse novo sistema de informação já está disponível para acesso no endereço: http://mosaico.no-ip.org/.

De acordo com um dos idealizadores do Mosaico, Marco Túlio Cícero de M. Porto, que integra a equipe da Gerência de Planejamento da Secretaria de Estado da Saúde, o Ministério da Saúde disponibiliza, por meio do DataSUS, diversos sistemas de informação. Ele avalia que embora exista uma atualização frequente dessas informações, estas se encontram muito fragmentadas, dificultando o acesso. "Além disso, pelo fato de que cada sistema foi criado por uma equipe diferente em épocas diferentes, estes sistemas acabam não tendo uma padronização com relação a questões como layout, acessibilidade etc.”, destacou.

Na opinião de Marco Túlio, esta situação cria um cenário que torna complicado o acesso à informação, que deveria ser fácil e simplificado, o que, por sua vez, acaba tornando o processo de tomada de decisão mais difícil e lento.

Ele explicou que, observando esse cenário, a Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba, começou, em 2011, uma iniciativa no sentido de criar um sistema que permitisse que essa informação, antes fragmentada e de difícil acesso, fosse centralizada e seu acesso simplificado, de forma a melhorar o fluxo de informação e o processo de tomada de decisão. "A partir daí, a Gerência de Planejamento, com o apoio de outras gerencias, como a GEVS (Gerência Executiva de Vigilância em Saúde), começou o desenvolvimento do Mosaico”, completou.

Marco Túlio afirmou que embora a ideia já existisse conceitualmente em julho/agosto de 2011, a construção do Mosaico começou realmente a partir de novembro. "Neste primeiro momento foram adicionados ao site informações de indicadores de saúde, principalmente de mortalidade”, lembrou.

Hoje existem também indicadores de agravos, informações sobre a Programação Pactuada e Integrada (PPI), sobre o Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (P2R2), Regionalização e Redes, entre outros.

Informações
Dentro do período de desenvolvimento do site, foram disponibilizadas informações sobre o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), Sistema de Informação de Nascidos Vivos (Sinasc), Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (Cnes), além de informações do Sigtap (Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS), IBGE, PPI (Programação Pactuada e Integrada), Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), além de outros trabalhos que estão atualmente em desenvolvimento para disponibilização no site.

A equipe de desenvolvimento do Mosaico é multidisciplinar e abrange áreas como programação, geoprocessamento e estatística. Todas as tecnologias utilizadas no desenvolvimento deste projeto são OpenSource (de código livre). "Isso inclui o sistema operacional do servidor, servidores de bancos de dados, servidores web, linguagens de programação e frameworks, o que significa garantia de qualidade nas ferramentas usadas, maior segurança, melhor desempenho, menor tempo de desenvolvimento, além de custo zero para o Estado no tocante à questão de licenças, entre outros”, completou.

As atualizações são realizadas dependendo do sistema de informação ou indicador. Marco Túlio explicou que em alguns casos ela é semanal (nos indicadores de Notificação de Agravos, por exemplo), em outros ela é mensal (como nos indicadores de mortalidade). Algumas informações têm atualizações a cada seis meses, ou mesmo dois anos, dependendo da sua natureza. "Mas toda atualização é feita de acordo com as bases de dados estaduais e federais e as Gerencias da SES”, finalizou.

Da secom

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