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VÍDEO: Enquanto Cajazeiras e Sousa vivem situação de caos por causa de combustíveis, sindicalista revela como estão as negociações em Brasília

Se a paralisação dos caminhoneiros permanecer pelos próximos dias, é provável que estas cidades enfrentem colapso no abastecimento de combustíveis

Por Jocivan Pinheiro

23/05/2018 às 22h36

Os postos de combustíveis das cidades de Cajazeiras e Sousa estão lotados e os consumidores que querem abastecer seus veículos como garantia de que não ficarão sem combustível nos próximos dias, em razão da paralisação nacional dos caminhoneiros, precisam esperar em longas filas até conseguir abastecer.

Ao todo são 13 postos de combustíveis em Sousa, segundo o Procon. Em alguns os consumidores já foram informados de que gasolina e diesel acabaram e devem procurar outro posto.

Já em Cajazeiras o número de postos é superior. De acordo com o Procon, são 18 no total e a procura tem sido intensa pelo combustível que começa a ser disputado entre os consumidores.

Se a paralisação dos caminhoneiros permanecer pelos próximos dias é provável que estas cidades enfrentem um desabastecimento que pode ocasionar um caos.

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Busca por combustível em postos de Cajazeiras é intensa

Em conversa com o Diário do Sertão por telefone, o presidente do Sindipetro-PB, Omar Hamad Filho, que está em Brasília participando das discussões sobre esta situação, não demonstrou otimismo quanto a uma solução imediata, pois os caminhoneiros não querem aceitar a proposta de redução temporária dos preços dos combustíveis feita pelo Governo Federal.

“Eu não estou vendo o cenário se resolver. Não só o problema da Paraíba, mas de vários estados. A proposta que o governo está querendo dar para tentar passar a greve, os caminhoneiros não estão aceitando, uma redução de apenas 10% por apenas 15 dias. Acredito que o comando de greve dos caminhoneiros não vai aceitar nada paliativo, quer uma definição concreta e permanente”, disse Omar.

Motoristas fazem longas filas em Cajazeiras para comprar combustível

O presidente do Sindipetro-PB disse que apoia a greve dos caminhoneiros, mas discorda das interdições de estradas como forma de protesto porque se essa medida comprometer itens de primeira necessidade da população, a greve pode perder legitimidade.

“A greve é legítima. Nós apoiamos. Mas a gente tem que pensar na população também. Não pode proibir o direito de ir e vir das pessoas. A gente tem que achar um meio termo nisso. A gente não pode é pagar pelo rombo que foi feito na Petrobras”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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