Revoltado, casal acusa médico do HRC de negligência após ter cirurgia ‘negada’, e diz que vai acionar o Ministério Público: “É como se a gente fosse cachorro levando chute”; hospital diz que médico agiu certo – VÍDEO!
Casal afirma que ficou revoltado pela maneira com que foi tratado pelo médico - com ignorância e negligência, segundo eles
Seu Ademir Alves e dona Neide Alves procuraram a reportagem da TV Diário do Sertão, nesta quinta-feira, para fazerem uma denúncia contra um médico cirurgião que atua no Hospital Regional de Cajazeiras. Eles relatam que foram mal atendidos e negligenciados pelo profissional.
Segundo a denúncia, seu Ademir teria dado entrada no HRC no dia 27 de dezembro após sofrer uma queda que fraturou seu braço esquerdo. Na ocasião, fez exame de raio x no HRC, mas foi orientado a ir para casa e retornar somente no dia 02 de janeiro porque o hospital estava sem médico ortopedista naquele momento devido ao feriado de réveillon.
Seu Ademir foi para casa, retornou no dia 02 e ficou internado para passar por cirurgia. Acontece que ela não aconteceu. Segundo ele, todo dia o procedimento era adiado sob várias alegações. Quando foi nesta quinta-feira, ele e sua esposa procuraram o médico cirurgião pela manhã e ele teria dito que o caso de seu Ademir não é para cirurgia, basta que ele vá para casa, use uma tipoia, tome os remédios prescritos e espere que no máximo em 30 dias a fratura no braço iria se curar.
O casal ficou revoltado pela maneira com que foi tratado pelo médico – com ignorância e negligência, segundo eles – e resolveu procurar uma clínica particular para realizar exames que comprovam que o braço de seu Ademir está fraturado e necessita de procedimento cirúrgico.
– Eu quero mostrar pra ele que eu estou doente e que vai ser feita de um jeito ou de outro. Eu gostaria que algum órgão competente tomasse as providências com isso. O que estou passando, vai ter muitos que vão passar do mesmo jeito. Alguém tem que tomar uma providência, vistoriar esse hospital, porque tem muita gente lá dentro sofrendo sem precisão – desabafou o paciente.
Dona Neide, esposa de seu Ademir, conta que ao ameaçar acionar o Ministério Público para exigir seus direitos, o médico teria respondido que não tem Ministério Público nenhum que o obrigará a fazer a cirurgia.
– A gente foi muito mal atendido. É como se a gente fosse um bando de cachorros que estivesse levando chute. Foi o que eu me senti dentro do hospital. Eu falei que ia procurar a Defensoria Pública, e ele disse: ‘Não tem Defensoria Pública nem ninguém nesse mundo que vá fazer eu fazer essa cirurgia – relatou a dona de casa.
Versão do hospital
Em nota, o hospital se manifestou sobre o caso, através da sua assessoria, e confirmou a versão do médico, de que o caso de seu Ademir não é para cirurgia, apenas para cuidados em casa. O documento diz que “o médico ortopedista, após avaliar o quadro clínico do paciente, tomou a conduta de dar alta hospitalar para a realização de tratamento conservador (à base de medicamentos e cuidados)” e que “o usuário foi devidamente orientado, medicado e conscientizado dos cuidados necessários para a sua rápida recuperação.”
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