Engenheiro revela que terreno doado para o IML de Cajazeiras está pela metade – VÍDEO
Segundo o engenheiro Alexandre Costa, o terreno doado pela Prefeitura não possui a dimensão descrita na planta
O funcionamento do IML de Cajazeiras parece que começa a ficar bem encaminhado após reuniões que os representantes de entidades de classe e da sociedade civil organizada tiveram com o diretor do IML da Paraíba, Israel Aureliano, e a superintendente da SUPLAN (Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado), Simone Guimarães.
Já se sabe que o senador cajazeirense Raimundo Lira (PMDB) destinou duas emendas – e não apenas uma como havia sido divulgado – para a construção do IML, uma no valor de R$ 1 milhão e outra de R$ 500 mil.
A construção está garantida, já que além dessas emendas há também uma campanha organizada pelas entidades de classe para arrecadar material para a obra.
Falta apenas confirmar a participação do Estado na doação de equipamentos e profissionais para o pleno funcionamento do instituto. Para ter essa confirmação – ou não – foi protocolado um pedido de audiência com o governador Ricardo Coutinho (PSB).
Porém, no meio dessas novidades há uma que é, no mínimo, curiosa, e que nem os próprios representantes das entidades envolvidas sabem explicar.
Segundo o engenheiro e empresário Alexandre Costa, o terreno doado pela Prefeitura de Cajazeiras, onde está sendo construído o IML, não possui a dimensão descrita na planta. Durante participação ao vivo no programa Olho Vivo, da TV Diário do Sertão, ele revelou que o terreno anunciado possui 11.400 m², mas ao realizarem a medida, constatou-se que ele possui apenas 6.300 m².
“Ninguém entende. Quando a gente chegou para construir lá, para delimitar, só tínhamos 6.300 [m²]. Não nos compete dizer por que razão aconteceu isso, mas estão lá os 6.300. Nós fizemos o levantamento da área. Inclusive doamos o projeto de terraplanagem em cima desses 6.300”, explicou.
.‘Vácuo’ dos políticos na campanha
Alexandre Costa voltou a cobrar mais participação dos políticos cajazeirenses na campanha pelo IML. Por enquanto comenta-se apenas as emendas do senador Raimundo Lira, mas nas audiências com autoridades percebe-se um “vácuo” deixado pelos representantes cajazeirenses dos poderes Executivo e Legislativo.
“Está existindo um vácuo nesse tipo de atuação e essas entidades estão assumindo. Uma reunião com o diretor do IML, com o diretora da Suplan, isso é função específica dos deputados da cidade, não é função nossa. Às vezes causa até ciumeira. Como ninguém sabe por que razão as coisas não andam, nós estamos cumprindo nossa missão.”
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