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Governo participa de audiência para discutir o tráfico de pessoas na Câmara Municipal

O deputado Luís Couto lembrou que o tráfico de pessoas é atualmente um dos maiores flagelos.

Por Priscila Belmont

31/07/2017 às 16h30

O deputado Luís Couto lembrou que o tráfico de pessoas é atualmente um dos maiores flagelos.

Encerrando as atividades da Semana de Enfrentamento ao Tráfico e Desaparecimento de Pessoas, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano e do Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico e Desaparecimento de Pessoas, participou, na manhã desta segunda-feira (31), na Câmara Municipal de João Pessoa, de Audiência Pública, proposta pela vereadora Sandra Marrocos, para tratar do tema.

Da audiência participaram a coordenadora do Comitê, Vanessa Araújo de Oliveira, que na ocasião representou a secretária de Desenvolvimento Humano, Cida Ramos; o deputado federal Luís Couto; a defensora pública federal, Diana Freitas Andrade, além de entidades públicas e entidades da sociedade civil que se debruçam sobre o tema.

Na ocasião, Vanessa de Oliveira disse que o tráfico de seres humanos “transforma” pessoas em mercadorias, retirando-lhes a dignidade. “É o terceiro crime a gerar mais lucro para as organizações criminosas, perdendo apenas para o tráfico de drogas e armas. Com o desmonte de direitos que estamos assistindo no Brasil, essa crueldade tem aumentado, pois as vítimas, em sua grande maioria, encontram-se em situação de extrema vulnerabilidade e sonham com uma vida melhor”, comentou.

O deputado Luís Couto lembrou que o tráfico de pessoas é atualmente um dos maiores flagelos. “Seres humanos são esmagados pelo crime organizado, que age com muita habilidade e de maneira silenciosa, com diversas faces. “Na Paraíba aparece em três pontas: tráfico de mulheres, de travestis que são levados para a Itália e Espanha e o trabalho escravo”, denunciou.

O deputado afirmou ainda que com a CPI do Tráfico foram identificadas 241 rotas de tráfico no Brasil por onde pessoas são levadas para o trabalho servil, serviços domésticos, casamento servil, turismo sexual e doação involuntária de órgãos, sobretudo de recém-nascidos. “Precisamos sempre buscar o melhor para o povo brasileiro, e acabar com essa chaga que é o tráfico de pessoas”, conclamou.

Secom

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