header top bar

José Anchieta

section content

O curso de Medicina e o novo HU

27/12/2014 às 20h53

A nota insatisfatória obtida pelo curso de Medicina do Campus da UFCG de Cajazeiras, em avaliação de qualidade, pelo Conselho Preliminar de Curso do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC, reacende o debate sobre a importância da construção do hospital federal, cujo projeto já cumpriu algumas etapas, mas ainda é motivo de preocupação, principalmente em virtude do atual momento de instabilidade da economia nacional.

A avaliação do ensino de Medicina da UFCG em Cajazeiras e dos demais em todo o país, segundo se informa, tem como base três pontos principais: o desempenho dos estudantes no Enade, a formação do corpo docente e as condições de infraestrutura dos próprios cursos.

Esse último item, que diz respeito ao campo de prática dos estudantes, pode ser resolvido com o novo Hospital Universitário, anunciado pela própria instituição de ensino. Aliás, isso não é mais nenhuma novidade. Desde sua instalação em 2007, o novo curso luta para superar algumas deficiências e conquistar uma melhor estrutura de aprendizagem nas atividades de campo e internato para seus alunos.

A construção de um HU em Cajazeiras com serviços de média e alta complexidade em várias especialidades é fundamental para fortalecer o ensino superior, principalmente na área de saúde. Ele terá papel estratégico porque dará suporte aos cursos de medicina e ainda resolverá graves e eternos problemas de saúde da população, que tanto clama por atendimento de melhor qualidade.

Pois bem, a cidade que tanto lutou pelo curso e que tem crescido com a política de expansão do ensino superior, não pode perder de vista essa nova batalha. Ela precisa se mobilizar cada vez mais para consolidar essa importante conquista.

A realidade da economia brasileira talvez não permita se animar muito com investimentos altos do governo federal em 2015, mas há todo um encaminhamento para a construção de hospitais universitários no país, incluindo o de Cajazeiras, cujos recursos já estariam assegurados pelo Ministério da Educação. Nesse sentido, é fundamental a união de forças, principalmente da representação política da cidade.

A instalação do curso de Medicina em Cajazeiras abriu novas perspectivas de crescimento. Além de possibilitar a formação de profissionais e contribuir para a diversificação da oferta de serviços de saúde, ele também pode representar uma alavanca de desenvolvimento. 

Cajazeiras tem, hoje, no seu núcleo de ensino técnico e universitário, que atrai alunos de vários estados, um significativo fator de impulso ao desenvolvimento econômico e social. É preciso, portanto, reforçar esse entendimento para continuarmos sonhando com os avanços que visam diminuir os terríveis problemas de desigualdade da região. 


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Anchieta

José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

Contato: [email protected]

José Anchieta

José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

Contato: [email protected]

Recomendado pelo Google: