Eu e o futebol de Cajazeiras (Parte 5)
Por Reudesman Lopes
Além de colocar todo o meu desejo de contribuir na organização e estruturação do futebol amador como dirigente da Liga Cajazeirense de Desportos exercendo a função de sua presidência, a minha história no futebol amador tem passagens extremamente importantes como Preparador Físico e Treinador do Duque de Caxias Futebol, como árbitro em diversas competições local e regional e em muitos jogos amistosos em Cajazeiras.
Nas minhas falas de ontem e hoje, sempre passo a todos este meu sonho de me tornar um árbitro, não à toa, quando ainda aluno do Curso de Educação Física não perdia um só curso de arbitragem e, isso, de qualquer modalidade, achava como ainda continuo a achar que, a figura principal de uma partida, seja ela em qualquer modalidade é aquele que faz valer as regras do jogo.
Procurei então ser um “cara” desses e quase cheguei lá na arbitragem profissional da Paraíba, só que naquela época tínhamos muitos árbitros na excelência do apito. Mas, em Cajazeiras apitei muitos campeonatos e jogos amistosos. Destaco aqui os jogos dos Poivas que nenhum árbitro daquela época queria apitar e, era medo de briga e de apanhar já que os “meninos dos Poivas” eram considerados “brabos” e não gostavam de perder, mas, isso era boato. Pois bem, como a minha característica no apito era a de me impor em campo passei a apitar os jogos dos Poivas.
Lembro que quando me viam em campo para apitar, alguns dos seus jogadores já diziam: “Ele de novo”. Eu ouvia, mas, fingia não ter ouvido. Ressalto que apitei também muitas partidas de futebol de salão, naquela época fazendo dupla com o inesquecível João Bosco de Menezes, Boscão, como eu, um apaixonado pela arbitragem.
No Duque de Caxias Futebol Clube nós fomos levados pelo amigo de saudosa memória, João Moreno, este que foi um dos maiores desportistas desta cidade e claro, nos anos 60, um jogador do Santos Esporte Clube Caiçara e depois do Santos de Sérgio David. Sempre fui um fervoroso apaixonado pelo alviverde de Cajazeiras e, foi uma imensa honra dizer ser treinador de tantos craques que foram puxados pela geração fantástica de Wilton Moreno, Nilsinho, Pelado, Cilouca, Nenem Mãozinha, Darlan, Beré, Caramelo, Toinho, Diassis. Vale lembrar seus dirigentes e aqui palmas para todos eles e em especial a Bento Soares que lá do céu onde hoje faz morada deve estar sorrindo destas lembranças aqui repassadas por nós. Isso não tem preço.
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