Cajazeiras e os problemas de mobilidade
O trânsito passou a ser, ultimamente, um dos grandes problemas das médias e grandes cidades, principalmente em virtude do crescente número de veículos circulando nas vias públicas e da ausência de ações e investimentos públicos no planejamento urbano. Em Cajazeiras, esse problema tem se agravado a cada dia, causando muita inquietação no seio da sociedade, que clama por medidas urgentes, visando minimizar o atual quadro.
A cidade do Padre Rolim tem registrado, nos últimos dias, uma série de transtornos nesse setor. Os constantes acidentes nas ruas de Cajazeiras, as dificuldades de se transitar, principalmente nas avenidas centrais nos horários de pico, a desobediências às normas e as discussões motivadas por todo esse caos, são situações normalmente observadas e vivenciadas pela população cajazeirense.
Esse cenário tem sido motivo de muitas reclamações na imprensa por parte de segmentos da sociedade, que defendem ações urgentes dos setores competentes. É claro que esse problema não será resolvido facilmente, porque faltou, ao longo dos anos, uma política séria de planejamento do crescimento da cidade, visando realizar as intervenções necessárias para acompanhar toda essa dinamização.
Mas, é possível desenvolver algumas ações para minimizar os problemas enfrentados pela população. Aliás, é dever do poder público apresentar alternativas que reflitam na melhoria das condições de vida do povo. E, nesse sentido, cobra-se muito o estacionamento rotativo, o disciplinamento do horário de descarga no centro comercial, além de uma fiscalização mais rigorosa na observação da regras vigentes. Por que tudo isso não é colocado em prática?
A sociedade tem razão em cobrar. Mas, paralelamente, a essas medidas paliativas, é imprescindível se pensar, urgentemente, em intervenções urbanísticas. É urgente a necessidade de abertura e urbanização de novas avenidas para desafogar o trânsito nas ruas centrais. A Avenida Aldo Matos de Sá, por exemplo, ligado a PB-393 à Avenida José Donato Braga (Estrada do Amor), precisa ser concluída.
Essa avenida é uma importante via de acesso ao Campus da UFCG e ao complexo de saúde local, evitando-se, assim, a passagem pelo centro da cidade de ônibus escolares e ambulâncias, que vêm de várias cidades da região sertaneja. Outra intervenção essencial é a abertura da João de Souza Maciel, ligando o centro à BR-230.
Pois bem, essas são apenas algumas questões e sugestões que vêm à tona nas discussões sobre os nossos graves problemas de mobilidade urbana. A cidade cobra sensibilidade e comprometimento para se encarar esse e tantos outros desafios que surgem neste momento. É preciso pensar a cidade para os avanços que batem a nossa porta.
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