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José Anchieta

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As deficiências na área de saúde

18/07/2014 às 18h14

A morte de uma criança de seis anos, ultimamente, em Cajazeiras, atribuída a falta de uma UTI neonatal, conforme destacou o Gazeta, na edição passada, expôs mais uma vez o quadro de deficiências que perdura na estrutura de saúde local. A cidade cresceu muito nos últimos anos, com a chegada dos cursos universitários, mas pouco avançou nesse setor de fundamental importância.

Os cajazeirenses e sertanejos continuam sofrendo muito com os eternos problemas, que se agravam a cada dia, em virtude da ausência de investimentos públicos necessários para equipar a rede e ofertar serviços de melhor qualidade à população.

Essa realidade reforça cada vez mais a defesa da construção do hospital federal, conforme anunciou a UFCG, além da urgente necessidade de se completar o processo de federalização do Hospital Universitário Júlio Bandeira. São, portanto, duas intervenções estratégicas fundamentais nessa área para os avanços que a sociedade tanto reclama.

É inegável a carência que a região tem de um hospital com atendimento de média e alta complexidade, o que resulta na busca constante da população por serviços em outros centros do Estado, notadamente em Campina Grande e João Pessoa.

A sociedade civil que, recentemente, abraçou essa causa juntamente com a UFCG, de construção de um novo hospital federal, precisa se mobilizar mais ainda nessa luta. Aliás, tem sido a sociedade cajazeirense, por intermédio de seus segmentos organizados, a articuladora de importantes e recentes movimentos em defesa dos interesses coletivos da região.

O foco, portanto, não pode mudar. Essa é uma luta de todos. A cidade precisa despertar mais para essa necessidade urgente. É possível reverter esse quadro preocupante com o engajamento de todas as forças.

A escassez de água
A pouca água acumulada nos reservatórios é motivo de preocupação novamente em Cajazeiras, principalmente em algumas nas comunidades rurais mais afetadas com as últimas estiagens. A previsão de técnicos no assunto é de agravamento da situação, a partir dos próximos meses, com a chegada do período de maior elevação da temperatura. As autoridades dessa área precisam ficar vigilantes e buscar planos para superar possíveis dificuldades.

Boqueirão
O açude de Engenheiro Avidos (Boqueirão de Piranhas), segundo a Aesa, está com pouco mais de 32 milhões metros cúbicos, o que representa apenas 12,9% de sua capacidade. A população de Cajazeiras continua temendo problemas no abastecimento, principalmente se houver irregularidade na quadra chuvosa de 2015.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Anchieta

José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

Contato: [email protected]

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José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

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