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Construtora de estradas estaduais é denunciada por dá calote em funcionários e prestadores de serviço

A construtora G&F foi denunciada pelos próprios servidores e prestadores de serviço. Segundo eles, não recebem salários há cerca de seis meses.

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11/01/2011 às 18h13

Os funcionários e prestadores de serviços da construtora G&F, de Fortaleza, que foi a ganhadora da licitação para a construção das estradas que ligam o município de Sousa às cidades de Lastro e Vieirópolis (PB 383 e 387), denunciaram nesta terça-feira (11) atrasos nos pagamentos.

Os caçambeiros e os motoristas declararam que estão há mais de dois meses sem receber dinheiro. Já alguns proprietários de máquinas pesadas informaram que não recebem há seis meses.

Revolta
O senhor Juscélio Lins, que tem uma Carregadeira e um Caçambão locados a construtora revelou que está há seis sem receber o dinheiro dos serviços prestados. Ele disse que o débito da empresa com ele soma 30 mil reais.

“Acho que agente vai ter que penhorar umas máquinas que a empresa tem aqui e dividir o dinheiro entre os nós”, disse Juscélio em tom de revolta.

Ele comentou também, que a construtora parece não ter dono, pois lá não chega ninguém para conversar com eles e até o engenheiro já foi transferido para Campina Grande.

Mais denúncias
Benetito Cândido, que é caçambeiro informou que tem quatro mil para receber, por dois meses de aluguel da máquina. “Eles disseram que não tem nem previsão”.

Nilson dos Santos, proprietário de ônibus, declarou que a empresa lhe deve cerca de sete mil “Eles só prometem, mas não pagam”.

Já Juciano Dias (Pipiro) afirmou que tem oito mil para receber. “Eles ficam dizendo que pagam, mas esse dia nunca chega”.

Outros funcionários e prestadores de serviços estão na mesma situação, ou seja, trabalharam, mas não receberam.

Agravante
A Empresa, que está instalada na cidade de Sousa dispõe de poucas máquinas, pois a maioria delas são terceirizadas.

A obra contempla 27,5 km no trecho que liga Sousa a Lastro e mais 10 km até o município de Vieirópolis, totalizando 37,5 km. Os recursos foram adquiridos pelo Governo do Estado junto a Corporação Andina de Fomento (CAF) e aprovado pela Assembléia Legislativa e pelo Senado Federal.

DIÁRIO DO SERTÃO
 

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