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Aparecimento de moscas varejeiras causa epidemias e preocupa população sertaneja

Segundo o médico Oscar Sobral, essas moscas são muito comuns na nossa região, mas o maior aparecimento delas está relacionado ao desmatamento que vem acontecendo no sertão.

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18/01/2011 às 21h23

A população sertaneja tem se preocupado com várias moscas chamadas de varejeiras, que estão causando epidemias de viroses e diarréias, o que está acarretando febre, dores de barriga e gripe. 

Segundo o médico Oscar Sobral, essas moscas são muito comuns na nossa região, mas o maior aparecimento delas está relacionado ao desmatamento que vem acontecendo no sertão e está bastante acentuado nas periferias das cidades.

“O intenso aparecimento do inseto também está ligado à estação invernosa (período úmido e chuvoso) dessa época de ano”, justificou Oscar Sobral.

Oscar Sobral alerta a toda população sobre o que deve fazer para evitar o aparecimento do inseto:

Limpar a cozinha após o preparo de alimentos e refeições;
Fechar bem as sacolas de lixo;
Não deixar alimentos expostos às moscas;
Não jogar lixo na rua;
Lavar as mãos antes das refeições;
Lavar bem as frutas e verduras;
Lavar as mãos após ir ao banheiro;

“Estas moscas não gostam de limão, então é importante alertar pingar algumas gotas de limão em cima da mesa e lavar o chão com água sanitária, para evitar que os insetos pousem”, disse.

Aparecimento constante
Segundo a senhora Maria de Fátima da Silva, que mora no bairro Vitória Bezerra, o aparecimento do moscão em sua casa está sendo constante.

“Eu tenho medo de deixar os alimentos descobertos, pois o número de moscas varejeiras tem aumentado bastante, estou muito preocupada com a saúde da minha família”, disse a senhora Maria de Fátima.

Encontradas em todo o país, as moscas varejeiras alimentam-se principalmente de frutas e néctar de flores, por isso é comum sua presença em feiras e casas de frutas. Este tipo de mosca pode ser muito perigosa para a saúde do ser humano, podendo provocar doenças como a milíase, que pode ocasionar lesões no corpo.

DIÁRIO DO SERTÃO

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