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Presídios do Sertão serão inspecionados pelo Conselho Nacional de Justiça, diz secretário

José Alves disse que a superlotação nos presídios poderá ser resolvida com alguma política em parceria com os juízes da execução.

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21/01/2011 às 20h43

Os representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estarão vistoriando as unidades prisionais do Sertão no mês de fevereiro. A informação foi confirmada pelo secretário da Cidadania e Justiça da Administração Penitenciária do Estado, José Alves Formiga.

De acordo com José Alves, o órgão estará em Cajazeiras no dia 02 de fevereiro para fiscalizar o presídio regional. Já na cidade de Sousa as vistorias serão realizadas no dia 03 de fevereiro.

O auxiliar do Estado destacou que é necessário não só detectar os problemas, mas procurar a sua resolução, pois ele recebeu a secretaria com vários problemas, como a falta de alimentação para os presídios desde dezembro, além da problemática de infraestrutura e superlotação em todas as unidades prisionais do Estado.

“Desejamos é que não só o judiciário (CNJ), mas a sociedade como um todo, sejam nossos parceiros neste trabalho frente à pasta da secretaria”, salientou.

Superlotação
Com relação à superlotação nos presídios, José Alves disse que este é um problema constituído ao longo de décadas atrás, e como se trata de mais detentos nos presídios, do que vagas existentes, é necessário ter alguma política em parceria com os juízes da execução para amenizar a quantidade de detentos.

“Precisamos utilizar mutirões no sentido de revisar os processos em execução, além de viabilizar a utilidade das pulseiras eletrônicas, a fim de diminuir a quantidade de detentos das cadeias públicas”, acrescentou.

Pulseiras eletrônicas
Concernente ao uso de pulseiras, ele afirmou que independentemente do regime fechado ou aberto irá depender muito do juiz da execução. “Para isso já me reuni com o juiz corregedor, vamos ter reuniões com os juízes da execução em todo o Estado, para discutir esta questão”, enfatizou.

Calamidade

Segundo ele, os presídios encontram-se numa situação de calamidade e precisam de manutenção, o que não se faz do dia para a noite, mas a secretaria terá todo o tempo para por tudo em ordem.

DIÁRIO DO SERTÃO

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