Denúncia: Prefeitura de Cajazeiras compra moto ¨fiado¨ e entrega em sorteio sem nota fiscal
A ganhadora do veículo quer emplacar a moto, mas não pode, pois segundo ela a documentação não sai da Honda.
A doméstica cajazeirense, Luciene Barbosa Ferreira denunciou nesta quinta-feira (29) que a moto sorteada pela Prefeitura Municipal de Cajazeiras no programa “IPTU Premiado” não foi paga na concessionária Honda. Segundo ela, a moto não pode ser emplacada, pois, a documentação não sai da Honda sem que o veículo esteja completamente quitado.
De acordo com Luciene, a moto já se encontra em seu poder há 22 dias, porém ela pode perder o veículo a qualquer momento, devido à falta de emplacamento. “Quero andar dentro da lei, mas, não posso porque a documentação está presa na Honda. Quando chego na prefeitura pedindo solução eles ficam me mandando pra outro lugar, ninguém resolve nada”, disse ela indignada.
Entenda o caso
A ganhadora da moto Honda Titan 125 sorteada foi Francisca Moreira dos Santos, que atualmente mora em São Paulo. A senhora resolveu vender a moto para Luciene que já se encontra com em poder do veículo. Entretanto, Luciene encontra-se impossibilitada de emplacar a moto devido aos problemas com a prefeitura.
“Não posso sequer pagar a moto para dona Francisca, enquanto essa situação não for resolvida. Como vou pagar uma moto que não foi paga na Honda?”, disse a denunciante.
Em depoimento a reportagem do Diário do Sertão, Luciene disse esperar que essa situação se resolva o mais depressa possível, pois, ela precisa da moto para ir passar o ano novo na casa de parentes e não pode se deslocar em um veículo que está sem documentos.
Veja o Vídeo:
O outro lado
A assessoria da Prefeitura Municipal de Cajazeiras foi procurada pela reportagem do Diário do Sertão e disse que a demora na emissão da documentação da moto se deve ao fato de que o veículo precisa ser faturado no nome da ganhadora da moto e não no nome de uma segunda pessoa.
De acordo com a assessoria, não existe débito nenhum da prefeitura com a Honda. O problema é que a denunciante Luciene quer que a moto seja faturada no nome de seu irmão Renato Moreira e isso não é possível.
DIÁRIO DO SERTÃO
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