Acupuntura, o que é? Dores que ela pode ser utilizada para combater
Hoje em dia, uma das principais aplicações desse tratamento milenar é justamente no combate a dor aguda ou crônica.
Acupuntura, o que é? Bem, essa é uma prática milenar utilizada até os dias de hoje. Foi criada pelos chineses antes mesmo da idade dos metais, ou seja, quando criada tinha uma cara bastante diferente da que vemos hoje.
Hoje em dia, uma das principais aplicações desse tratamento milenar é justamente no combate a dor aguda ou crônica. Sendo, muitas vezes, de grande valia no manejo do desconforto que pacientes que lutam com câncer, por exemplo, contudo, não limitado a isso.
Curioso para saber quais os tipos de dor que podem ser tratadas através da acupuntura? Basta continuar lendo esse texto, revelaremos tudo o que você precisa saber!
Afinal, acupuntura, o que é?
Para te deixar bastante familiarizado com o tema, vamos definir o que é acupuntura e como ela age brevemente!
Hoje em dia existem inúmeras formas de se realizar esse tratamento, pode ser por pressão, similar a como era feito no início ou mesmo por laser. Tudo isso são alternativas às agulhas, ideais para crianças ou pessoas que ficam amedrontadas com aquelas hastes de metal.
Como prática curativa, a proposta dessa ciência – e não pseudociência como muitos insistem em espalhar – é trazer o balanço energético ao indivíduo. Isso é feito através de pontos chamados meridianos.
São nesses meridianos que as agulhas são inseridas e cada um deles está intimamente ligado a um órgão ou mesmo a um membro inteiro!
A ciência ocidental tem outras explicações que levam em consideração aspectos bioquímicos do nosso corpo. Não existe uma definição clara de como a acupuntura age, contudo, a teoria mais aceita está ligada às terminações nervosas.
As agulhas são capazes de enviar informações para o cérebro através de vias específicas e modificar os neurotransmissores, ocasionando assim, respostas em todo o corpo.
Mas e como a mediação da dor funciona?
Bem, a mediação da dor, colocada de forma bastante simples está também ligada a forma como o sistema nervoso reage ao estímulo. Tanto as agulhas aplicadas na acupuntura a dor utilizam o mesmo caminho para chegar até o cérebro.
Ao passar por sessões da arte milenar de tratamento com agulhas, a bioquímica desse trajeto fica alterado, sendo assim, inibindo a transmissão da dor. Nesse sentido, uma pessoa que experiencia uma dor crônica, por exemplo, sentirá um alívio em sua condição.
Além de auxiliar no combate a dor, a acupuntura também permite que a quantidade de medicamentos para essa finalidade seja menor. Algo importe em casos mais sérios como o tratamento pessoas com câncer; estas necessitam de medicamentos mais “fortes” uma vez que se trata de uma dor crônica.
As picadas, como um todo, também atuam mecanicamente no mecanismo da dor, uma vez que se trata de uma perfuração da pele. Elas aumentam o fluxo sanguíneo na área fazendo com que mais nutrientes cheguem, promovendo a cicatrização – no caso de dor aguda.
Outro ponto que deve ser ressaltado é que essa prática deve ser realizada por alguém capacitado. Como diria o Dr. Drauzio Varella em seu blog: “[…] a acupuntura deve ser realizada por profissionais treinados. Não basta ser chinês.”
Quais dores podem ser tratadas com acupuntura?
Podemos responder essa resposta de forma muito simples: qualquer dor pode ser tratada com acupuntura! Desde cores localizadas como no ombro ou na lombar, até mesmo dores mais generalizadas.
Trazendo ainda um pouco mais de ciência para essa discussão um estudo que foi divulgado na Revista Veja analisou a dor em quase 18 mil pacientes em função de três tipos de dores. Estas foram: lombalgia, cefaleia e osteoartrite.
O estudo foi conduzido em 5 países (Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, Espanha e Suécia) e chegou à conclusão que essa técnica milenar foi eficaz para o tratamento desses três tipos de dores.
Lembre-se sempre, a acupuntura, o que é uma técnica com pelo menos 2500 anos, não substitui os medicamentos convencionais. Caso tenha interesse em iniciar esse tipo de tratamento, fale com o seu médico e procure profissionais qualificados.
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