Fazer mais sexo é uma ótima alternativa para ter uma vida longa, diz estudos
Um estudo realizado por pesquisadores ingleses avaliou, ao longo de vários anos, como a frequência com que uma pessoa faz sexo pode contribuir para que ela viva mais.
Todo mundo sabe que algumas práticas contribuem para a longevidade: fazer exercícios físicos, se alimentar corretamente, não fumar, dormir bem, não usar drogas e fazer exames médicos periódicos estão, certamente, entre os itens que mais podem nos ajudar a garantir um longo tempo na Terra.
Um estudo realizado por pesquisadores ingleses avaliou, ao longo de vários anos, como a frequência com que uma pessoa faz sexo pode contribuir para que ela viva mais.
A pesquisa, divulgada pelo Psychology Today, avaliou a vida sexual de 918 homens que tinham entre 45 e 59 anos quando o estudo começou, em 1979. Uma década depois, os mesmos homens foram avaliados, agora com idades entre 55 e 69 anos – 150 dos que participaram do estudo já tinham falecido antes do início da segunda parte da análise.
A partir de então, os cientistas traçaram paralelos entre a frequência sexual de cada participante no início da pesquisa e depois do passar dos anos. No final das contas, comparados com homens que faziam sexo apenas uma vez por mês, aqueles que mantinham relações sexuais duas vezes por semana tinham 50% a menos de chances de morrer, mostrando que na medida em que a frequência sexual aumenta, as chances de morte diminuem.
Alguns cientistas rebateram as respostas, afirmando que uma vida sexual ativa é sinal de que a pessoa está com boa saúde, e que o fato de que alguns participantes quase não faziam sexo poderia ter a ver com outros problemas de saúde. O problema é que todos os participantes fizeram outros exames médicos e foram considerados todos saudáveis no início do estudo.
Os pesquisadores notaram também que, entre os homens que tinham menores e os que tinham maiores frequências sexuais, não havia diferenças em termos de tabagismo, peso, pressão arterial e doenças cardíacas – basicamente, o homem que mais fazia sexo e o que menos fazia não tinham diferenças significativas em termos de saúde.
O único item que teve discrepâncias significativas entre os grupos foi o da medida da taxa de colesterol, mas, ao contrário do que poderíamos supor, os homens com taxas mais altas de gordura no sangue eram justamente os que estavam no grupo de pessoas que mais faziam sexo – esses homens também eram os que menos morriam por causa de problemas de saúde. De novo, a feliz conclusão: sexo frequente aumenta o tempo de vida de homens de meia-idade.
Outro estudo, realizado por pesquisadores suecos que avaliaram a vida de 392 idosos (166 homens e 226 mulheres) com idades entre 70 e 75 anos, descobriu que existe uma associação significativa entre a morte e o fim da vida sexual.
Toda essa ode ao sexo tem a ver com o fato de que a prática deixa os relacionamentos mais íntimos, e isso prolonga a vida. Além do mais, sexo é um tipo de atividade física, o que também está relacionado com a longevidade. Fazendo sexo, ficamos relaxados e diminuímos nossos níveis de estresse.
Ainda não está convencido? Pois saiba que o sexo frequente melhora seu sistema imunológico, e se você faz sexo pelo menos duas vezes por semana, saiba que seus níveis de imunoglobulina A são possivelmente mais altos.
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