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Depilar as partes íntimas é mais perigoso do que você imagina, afirmam estudos

Um estudo norte-americano mostrou que uma em cada quatro pessoas já deixou a gilete escapar pelo menos uma vez na região genital

Por Campelo Sousa

08/11/2017 às 08h51

Se depilar é um perigo, dizem os estudos (Foto: Shutterstock)

Para uns é questão de higiene. Outros, levam mais em conta a satisfação do parceiro(a) ou a própria aparência em frente ao espelho. Independente do que lhe estimule a dar um trato nos pelos pubianos, é importante ter certeza de cada movimento na hora de usar a lâmina. Um novo estudo norte-americano mostrou que uma em cada quatro pessoas já machucaram suas áreas íntimas na tarefa – e que, quanto mais frequente for a manutenção da área, maior é a chance de que os cortes se repitam.

Os pesquisadores chegaram nesses números entrevistando 7.570 pessoas dos EUA. O grupo era formado por 4.198 homens e 3.372 mulheres, todos entre 18 e 64 anos. Dentre as perguntas, havia a idade em que eles se depilaram pela primeira vez, o quão peludos eles se achavam e, principalmente, se já haviam sofrido algum tipo de lesão na região do playground.

76% do total declarou já ter dado um tapa no gramado em algum momento da vida, mesmo que esse não fosse um hábito regular. E as mulheres mostraram se importar mais com os pelos pubianos: 85% delas já se depilaram, número que foi de 67% no caso dos homens.

Enquanto 4% contou que costuma terceirizar o serviço para um profissional da área (ou para um amigo, no caso de 0,5% das cobaias), a maioria encarava a depilação como um trabalho solo (86.5%). O restante, 9%, disse confiar no parceiro para o trabalho – que é feito na gilete mesmo, sem nada de cera ou laser para três quartos dos participantes.

Mas usar uma lâmina afiada (ou uma cera pegando fogo) em uma região tão sensível, tem seus percalços. Cortes ou queimaduras na genitália e nas áreas em torno dela afetaram 27% das mulheres e 24% dos marmanjos. E 1,4% dos participantes foi além: já se machucaram tão gravemente que precisaram dar uma passada no pronto-socorro. Antibióticos para tratar infecções e até mesmo pontos (!) para fechar os buracos abertos foram alguns dos procedimentos comuns.

Outra conclusão interessante foi a de que homens que achavam ter pelos demais no corpo também se lesionavam mais. A região mais comprometida era o saco escrotal, local preferido de 67% dos cortes, seguido pelo pênis (35%). O púbis, por sua vez, é a área mais sofrida no caso das mulheres, com 51% dos acidentes ocorrendo ali – a vagina apareceu na segunda colocação, com 43%. Neste gráfico, elaborado pelo The Guardian, você pode ter uma dimensão completa das áreas em que a gilete mais escapa e em que a cera mais queima o couro das cobaias.

De acordo com os pesquisadores, é difícil indicar o método perfeito. Apesar das giletes afiadas serem as grandes vilãs, causando cortes de todo tipo, elas continuam sendo um método simples e barato – e não representa alto risco de contaminação, já que são descartadas após poucas aplicações. Por outro lado, barbeadores elétricos não machucam tanto, mas não deixam os pelos tão curtos quanto o bom e velho prestobarba. Ou seja, não importa a tática. Para sair ileso da próxima vez, cautela é a palavra de ordem. Quem tem pelo, tem medo, já diria o ditado.

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