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População pede transferência de padre de cidade da região de Sousa a Bispo Diocesano de Cajazeiras

O sacerdote é acusado de ter deixado defunto sem recomendação, de destratar a comunidade e de está sempre com lundum; Ele nega tudo. Ouça!

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15/03/2012 às 18h06

O administrador da Paróquia de Nazarezinho, Padre Antonio Siqueira foi acusado nesta quinta-feira (15) de destratar os fiéis. Segundo informações de um morador da cidade, identificado por Felipe, o religioso teria deixado uma idosa com muita vergonha, pois, ela estava ajoelhada pagando uma promessa e o pároco havia mandado a mulher se levantar porque Igreja não era local de pagar promessas.

“Ele disse que a mulher fosse pagar a promessa em casa porque a Igreja não era o local”. Afirmou Felipe,

Segundo o denunciante, o padre está muito ausente do município e um fato que revoltou a população, ocorrido nessa quarta-feira (14), foi a morte do popular Francisco Severo, que é dizimista e a família pediu a Siqueira para celebrar uma missa de corpo presente, que concordou, porém, os parentes ficaram na Igreja por mais de 50 minutos e o padre não apareceu.

Felipe informou que a família ficou revoltada com o administrador paroquial e decidiu levar o corpo do senhor Francisco para o sepultamento sem a celebração religiosa.

Já Maria Carnaúba disse hoje é evangélica porque foi destratada pelo Padre de Nazarezinho. “Eu fui batizar meu menino em 88 e ele queria dizer como eu deveria colocar o nome no meu filho na hora de pegar o nome, os dados, mas eu disse queria assim mesmo, de lá para cá deixei de ser católica e hoje sou feliz na minha igreja”. Testemunhou a moradora.

Outra que participou do programa foi Dona Maria do Carmo, ela disse que tem semana que o Padre não dar uma palavra com ninguém. "Ele é cheio de lundu". Disse.

Ouça áudio da 104 FM de Sousa 

O outro lado
O padre informou a reportagem do Diário do Sertão que esse assunto deve ser resolvido entre a família e a Igreja, mas informou que no momento em que o corpo chegou à paróquia ele estava de saída para outro compromisso. “Essa família é sofrida sim, mas é desorganizada e desestruturada”.

O religioso disse ainda, que não celebrou a missa porque estava sozinho. “Eu ia celebrar sem ter ninguém para me ajudar? Eles não tem direito, nem eu tenho obrigação”. Declarou Siqueira

Siqueira está a frente da Paróquia há mais de 40 anos.

DIÁRIO DO SERTÃO
 

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