PF investiga vereadores Paraibanos que vendem lotes de votos
Segundo Brasileiro as denúncias, motivadas pelas invasões das bases eleitorais, ganharam espaço na tribuna da Assembléia Legislativa
O delegado da Polícia Federal, Derly Brasileiro revelou que modesta quantia de R$ 10 mil ou R$ 20 mil, candidatos a deputado federal, estadual e, por tabela, os majoritários, conseguem comprar, em lotes, os votos que vereadores da capital e do interior dizem ter para negociar.
Segundo Brasileiro as denúncias, motivadas pelas "invasões" das bases eleitorais, ganharam espaço na tribuna da Assembléia Legislativa na semana passada.
“A compra de voto no Estado está institucionalizada”, afirmou o delegado.
O deputado estadual Jeová Campos (PT), no entanto, foi o único que falou em valores ao afirmar sobre a agregação de lideranças políticas pelo estado a fora. Um negócio conduzido, segundo ele, por candidatos dispostos a derramar rios de dinheiro para se elegerem.
Detalhes
Já o deputado estadual João Gonçalves (PSDB) forneceu detalhes sobre um suposto esquema de compra de votos, em que um vereador teria arregimentado um verdadeiro "exército" de lideranças para angariar votos.
O presidente do Fórum de Combate à Corrupção (Focco), Rainério Rodrigues, está muito preocupado com as denúncias de compra de voto no Estado, apesar de entender que as apresentadas pelos parlamentares carecem de comprovação.
Campanhas
O presidente do Focco espera que as campanhas promovidas por órgãos como Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Igreja Católica e o próprio Focco surtam efeito. "Esperamos que as pessoas compareçam às promotorias eleitorais e denunciem pessoalmente a compra de votos.
Pouco eficaz
Ele destacou que o telefone 127, mantido pela entidade para receber as denúncias, tem se mostrado pouco eficaz, por causa das centenas de denúncias falsas ou pouco consistentes repassadas.
DIÁRIO DO SERTÃO com O NORTE
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