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Os moídos da política do Sertão na coluna Faisqueira do Jornal Gazeta.

Falta de sorte Um cidadão, cheio de birita, com uma garrafa de pinga na mão, em um estrondoso carro de som aportou em uma das ruas de Cajazeiras pedindo votos. Levou azar: bateu na porta do juiz Judson Kildere, mas em seguida teve sorte por não ter sido rebocado direto para o xilindró. Dr. Judson […]

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13/09/2010 às 09h48

Falta de sorte
Um cidadão, cheio de birita, com uma garrafa de pinga na mão, em um estrondoso carro de som aportou em uma das ruas de Cajazeiras pedindo votos. Levou azar: bateu na porta do juiz Judson Kildere, mas em seguida teve sorte por não ter sido rebocado direto para o xilindró. Dr. Judson é o juiz responsável pela propaganda eleitoral e já tomou algumas medidas para evitar abusos desta natureza, que não cumprir é doido de pedra.

E agora?
As oposições do município de Poço de José de Moura tinham como principal discurso o não cumprimento da promessa do asfalto chegar até a sua cidade. Não se sabe agora, depois da assinatura da ordem de serviço, para a execução da obra, o que as oposições vão alegar para pedir votos para Ricardo Coutinho. A cotação de Maranhão poderá melhorar no Poço de Zé de Moura.

Jeová Campos
O deputado estadual Jeová Campos, candidato a deputado estadual, está fazendo das tripas coração para ser eleito. Segundo os seus aliados, faz mais de sessenta dias que o mesmo não bebeu um gole de cerveja, fato muito estranho. Uns acham que foi uma promessa, não se sabe para qual santo a teria feito, já como primeira parte de uma outra maior ainda.

Jeová Campos
Um petista, mas que não vota em Jeová, ao tomar conhecimento da promessa, foi logo retrucando: promessa maior quem fez foi Luis Couto e complementou: será que os santos vão atender a uma promessa de um padre ou de Jeová que nem seminarista foi? Na coligação de Jeová só tem uma vaga que será dele ou de Luis. A briga é grande.

Rodando a baiana
Em São João do Rio do Peixe, segundo os adversários do prefeito Lavo, quem manda na prefeitura, no prefeito e no resto é uma respeitada senhora que atende pelo nome de Vitória e é a primeira dama da cidade e por ser natural do estado da Bahia, o pessoal costuma dizer que só quem tem direito a “rodar a baiana” nas terras sãojoãonenses é ela.

Perseguição
Por falar em São João, quem trabalha na prefeitura e que tem pelos menos o “cheiro” do deputado José Aldemir, está sendo jogado no olho da rua. O ato mais recente foi de uma nora de José Pereira, forte aliado de José Aldemir, que fazia um excelente trabalho na Secretaria de Educação, que ao chegar ao local de trabalho recebeu simplesmente um comunicado: está demitida. A perseguição política está atingindo até em quem votou em Lavô para prefeito. Uma lástima esta atitude do prefeito e inconcebível para um cidadão que se diz líder de uma comunidade.

Dois pesos e duas medidas
Por falar ainda em São João, muitas pessoas estão sendo prejudicadas com as ações do Instituto que cuida do Patrimônio Histórico da Paraíba. Para uns é permitido reforma em alguns prédios, para outros não. É a velha máxima, para os amigos tudo, para os inimigos os rigores da Lei. Em Cajazeiras parece que não é muito diferente. Fica a pergunta: o que é que o Estado tem a ver com o espaço arquitetônico das cidades, quando foi ele, em Cajazeiras, que mais destruiu o que de valioso existia da memória arquitetônica da cidade? Oh céus!

Demissão sumária
O prefeito de Cajazeiras, médico Léo Abreu, já teria em sua gaveta uma carta de demissão, de um de seus secretários para ser entregue no dia seguinte aos das eleições. A demissão deste auxiliar tem o apoio de todos os outros secretários. Quem será esta “figura” tão querida?

Adiado
O comício das oposições, em Cajazeiras, foi adiado do dia 10 para o dia 12 de setembro, por sugestão do suplente de senador José Gonzaga Sobrinho, Deca do Atacadão, já que não poderia participar do evento porque nesta data vai ser realizado o casamento de seu filho Marcelo, na cidade de Campina Grande e como não participou do primeiro comício, segundo o mesmo, não pegaria bem faltar ao segundo.

Traição anunciada
Circula nos bastidores da política cajazeirense que uns dez dias antes das eleições vão acontecer uns fatos de estremecer a terra, relacionados ao mais saboroso prato da política: traição. Alguns indícios já foram constatados e tudo leva a crer que o moído e a confusão vão ser muito grandes. “Ta bem pertinho de saber quem são os trairas”, disse um bem informado cidadão.

Na fotografia
Nas carreatas, nos comícios e em todos os eventos da situação, o governador José Maranhão fica entre os dois candidatos a senador de sua coligação e permanece o tempo todo os separando, porque senão dá briga feia entre eles, que vivem se acusando de traição. Na realidade, o que se comenta é que Wilson Santiago só pede voto pra ele e Vital para dar o troco faz do mesmo jeito. Lembram como foi que Efraim Morais fez com Wilson Braga há oito anos atrás? A mesma coisa ta acontecendo agora entre Vital e Santiago. “Eita povim desunido!”

Do Jornal Gazeta do Alto Piranhas

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