Pesquisa Ibope aponta Dilma com 50% e Serra com 27%
Levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria. Marina Silva aparece com 13%. Margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (29) em Brasília mostra a candidata do PT, Dilma Rousseff, com 50% das intenções de voto e o candidato do PSDB, José Serra, com 27% na corrida eleitoral pela Presidência da República. Marina Silva (PV) tem 13%, segundo o levantamento, encomendado ao instituto pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Brancos ou nulos são 4%. Não souberam ou não responderam, 4%. Os demais candidatos juntos somaram 1% das intenções de voto.
No cálculo de votos válidos, no qual a taxa de votos brancos, nulos e indecisos é excluída, Dilma tem 55% contra 30% de Serra e 14% de Marina. “Nesse cenário, a eleição se resolve no primeiro turno”, diz o diretor operacional da CNI, Rafael Lucchesi.
Espontânea
O cenário divulgado pelo Ibope diz respeito à resposta estimulada, quando os entrevistados são confrontados com uma lista de candidatos. Já na pesquisa espontânea, quando os entrevistados respondem sem a ajuda da relação de candidatos, Dilma tem 44%, Serra 21% e Marina, 10%. Votos brancos ou nulos somam 5% e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não disputa a eleição ainda aparece com 1% das intenções de voto.
Cenário reduzido
No cenário reduzido, quando os entrevistados são confrontados com a relação dos três candidatos mais bem posicionados nas pesquisas, Dilma tem 51%, Serra aparece com 27% e Marina soma 13%. Brancos e nulos são 4% e os que não responderam ou não sabem em quem votar, 5%.
Segundo turno
Em um eventual segundo turno entre Dilma e Serra, a candidata do PT teria 55% contra 32% do tucano. Brancos e nulos somariam 7%. Já em uma disputa de segundo turno envolvendo Dilma e Marina, a petista teria 56% contra 29% da candidata do PV. Brancos e nulos seriam 8%. No cenário entre Serra e Marina, o candidato tucano teria 43% contra 35% de Marina e os votos nulos ou brancos somariam 12%.
Rejeição
O Ibope também interrogou os entrevistados sobre a probabilidade de voto no dia 3 de outubro. Os que disseram que não votariam em Dilma somaram 27%. Já os que não votariam em Serra ficaram em 34% e Marina, 28%. Os entrevistados que disseram votar “com certeza” em Dilma totalizaram 48% contra 24% de Serra e 13% de Marina. Os entrevistados que afirmaram que “poderiam” votar em Dilma somaram 19%, Serra 35% e Marina, 45%.
Conhecimento
A candidata do PT é “bem conhecida” por 22% dos entrevistados enquanto Serra aparece com grau de conhecimento de 25% e Marina, 11%. Os que disseram conhecer Dilma “mais ou menos” somam 36% contra 39% de Serra e 27% de Marina. A petista é conhecida “só de nome” por 16% e nenhum dos entrevistados respondeu não conhecer Dilma. O candidato do PSDB é conhecido só de nome por 11% e todos os entrevistados disseram conhecê-lo. Marina aparece com 29% e 3% ainda disseram não conhecer a candidata do PV.
Apoio de Lula
Somaram 47% os entrevistados que disseram votar em um candidato apoiado pelo presidente Lula contra 8% que disseram ter preferência por candidato de oposição ao presidente. Os que não irão levar em conta o apoio de Lula para decidir o voto somaram 41%. Não souberam ou não responderam totalizaram 4%.
O Ibope também perguntou aos entrevistados sobre qual candidato teria o apoio do presidente Lula. 93% apontaram Dilma com a candidata de Lula, 1% apontaram Serra e nenhum entrevistado considerou Marina a candidata do presidente. Os que não souberam ou não responderam foram 6%.
Entre os dias 25 e 27 de setembro, o Ibope entrevistou 3.010 eleitores em 191 municípios e a margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Em junho, quando a CNI divulgou o primeiro levantamento, a candidata do PT apareceu com 38% e Serra somou 32%. Marina tinha 7% das intenções de voto.
Em comparação com a última pesquisa CNI/Ibope, divulgada em junho, no começo da propaganda eleitoral na TV e no rádio, Dilma subiu 12% e Marina 6%. Serra foi o único a registrar queda 5%. Para o diretor operacional da CNI, Rafael Lucchesi, a propaganda eleitoral influenciou no resultado: "O melhor aproveitamento do tempo de TV e dos programas justifica essa queda de Serra e a subida de Dilma e Marina."
G1
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