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As novidades da política do Sertão, confira na coluna Faisqueira do Jornal Gazeta

Dedezim, o engenheiro José Nepomuceno, conhecido popularmente como Dedezim, o engenheiro do asfalto, há muitos anos presta serviço à prefeitura municipal de Cajazeiras e a sua função principal tem sido a de trabalhar na aplicação de asfalto nas ruas da cidade. Dedé agora está desempregado. Esta semana recebeu, através de um emissário da edilidade, o […]

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28/11/2010 às 19h05

Dedezim, o engenheiro
José Nepomuceno, conhecido popularmente como Dedezim, o engenheiro do asfalto, há muitos anos presta serviço à prefeitura municipal de Cajazeiras e a sua função principal tem sido a de trabalhar na aplicação de asfalto nas ruas da cidade. Dedé agora está desempregado. Esta semana recebeu, através de um emissário da edilidade, o seguinte recado: “o homem mandou lhe dizer que é para ficar em casa”. E Dedé com sua extraordinária verve, retrucou: “e eu vou ficar fazendo o quê em casa, eu vou é pra rua andar e ir atrás de serviço”.

Ficar em casa
Não se tem uma idéia ainda quem criou a celebre frase que é dita a cada funcionário da prefeitura de Cajazeiras, quando recebe a comunicação que está demitido do serviço que prestava a edilidade: “o homem mandou dizer que é para ficar em casa”. No rojão que vai, em breve, deverá atingir a quantidade de trezentas frases. A categoria mais atingida foi a de vigia: cerca de sessenta. Todo este pessoal vai passar um magro natal. E haja demissão.

Tiro no pé
O vereador cajazeirense Severino Dantas (PT) entrou com um Projeto de Lei da Ficha Limpa, na Câmara Municipal, só que não sabia que entre seus principais amigos e correligionários têm alguns mais sujos que poleiro de pato. Tudo leva a crê que se o projeto se transformar em lei, os “sujos” terão que ser demitidos da prefeitura de Cajazeiras. Um verdadeiro tiro no pé. Oh Severino, cuidado!

O Demolidor
Não é nome de filme, mas bem que poderia ser feito um: o Demolidor. É desta forma como alguns habitantes de São José de Piranhas estão vendo o chefe do poder executivo de sua cidade. Por quê? Dizem: “ele demoliu bares, praças num distrito, a cidade está toda esburacada e a demolição maior está nos lares dos funcionários públicos que estão com seus salários atrasados”. Que línguas ferinas!

E as emendas?
Até agora, só temos conhecimento, que o deputado federal reeleito Luis Couto, o terceiro mais votado, colocou uma verba de 300 mil reais para a cidade de Cajazeiras, precisamente para construção de um laboratório no Campus da UFCG. E os outros? Vamos aguardar o balanço final.

Luis Couto e Padre Cícero
O deputado federal Luis Couto andou telefonando para alguns amigos de Cajazeiras, para saber se os serviços de embelezamento da Praça Padre Cícero já foram executados com os cem mil reais que já teria liberado, em convênio com a prefeitura de Cajazeiras. Quem tiver conhecimento, Luis Couto é todo ouvido. Não brinquem com Padre Cícero, basta ver o exemplo de Cachoeira dos Índios.

Enterro
O Presidente da Associação dos Moradores do Conjunto Ronaldo da Cunha Lima, conhecido por Tadeu, telefonou para uma emissora de Rádio de Cajazeiras e cunhou a seguinte frase: “é preciso que o prefeito Léo Abreu tenha muito cuidado, porque alguns dos seus secretários o estão enterrando vivo”. E a reforma do staff de Dr. Léo vai ser feita?

Obras
Mais uma pérola do povo de Cajazeiras, através dos microfones de uma emissora da cidade: “o governador José Maranhão encheu a barriga em vários municípios da Paraíba e veio “obrar” em Cajazeiras”. Esta frase talvez tenha alguma referência ao transbordamento das fossas do Presídio Regional e das Casas da CEHAP, que foram inauguradas, em plena campanha política, sem as devidas conclusões.

Sem articulação
O vereador cajazeirense Raimundinho (PP), da bancada da situação, votou favorável a aprovação das contas de 2007 do ex-prefeito Carlos Antonio, que teve apenas dois votos contra: Severino Dantas (PT) e Marcos do Riacho do Meio (PT). Raimundinho foi muito criticado por ter assumido esta posição favorável ao “inimigo político” número um do prefeito Léo Abreu. Raimundinho explicou: não houve nenhuma articulação, nem sequer um piscar de olhos. Tadeu parece que tem muita razão sobre o secretariado do prefeito, com raras exceções.

Sétima lista
Já circula pela cidade a sétima lista que relaciona os nomes dos futuros ocupantes dos cargos comissionados do estado, em Cajazeiras. Quantas outras ainda virão? Tudo leva a crê que todas estão “bichadas”.

O silêncio
Deve estar sendo uma travessia muito difícil para o governador José Maranhão, nestes últimos dias de seu mandato. A partir de primeiro de janeiro, depois de décadas convivendo com as entranhas do poder, vai ficar sem mandato. Como será José exercitando a eloqüência do silêncio? Será uma travessia muito penosa, mas é bom lembrar o velho ditado popular: só se deve acreditar na morte de um político depois da missa de sétimo dia.

Do Jornal Gazeta do Alto Piranhas

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