Deputados infiéis do Estado da Paraíba terminam mandatos sem nehuma punição
Cientistas políticos vêm necessidade de reestruturação das legendas
A infidelidade partidária na Paraíba é consequência da fragilidade das legendas. O pensamento é de pelo menos dois cientistas políticos reconhecidos no cenário estadual.
Para o professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal da Paraíba, Ítallo Fittipaldi, "a indisciplina partidária observada nas últimas eleições expõe a fragilidade da estrutura burocrática das agremiações partidárias e a baixa representatividade política dessas organizações".
Ele também conclui que os partidos são extremamente ineficientes na punição dos infiéis e por isso mesmo terminam representando pouco junto ao eleitorado.
Outro cientista que comunga da tese é o professor do Programa de Pós-Gradução em História, Jaldes Menezes, para quem a fidelidade dos políticos é voltada aos governos e governantes e não aos partidos.
Na Paraíba, foram dezenas de casos de infidelidade partidária sem punição da Justiça Eleitoral. Só do PSB saíram se apresentação de justificativa plausível os deputados Leonardo Gadelha, Carlos Batinga, Guilherme Almeida, Nadja Palitot, Manoel Júnior e Marcondes Gadelha.
Todos deixaram o partido do então candidato ao Governo Ricardo Coutinho para se aliarem a legendas ligadas ao governador José Maranhão (PMDB).
MAISPB
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