VÍDEO: Governador sobre demora para concluir Estrada de Boqueirão: “Problema não é falta de dinheiro”
Em Cajazeiras, João Azevêdo disse que o Estado é responsável por mais de 600 obras em execução e apenas cerca de quatro delas "não conseguem andar"
Durante visita a Cajazeiras nesta sexta-feira (10) para realizar mais uma plenária da Orçamento Democrático Estadual (ODE), o governador João Azevêdo (PSB) voltou a lamentar a dificuldade que o Estado está tendo para concluir a pavimentação do trecho da PB-394 que liga a BR-230 ao distrito de Engenheiro Avidos (Boqueirão de Piranhas), em Cajazeiras.
Segundo ele, o problema está nas empresas licitadas, que não cumprem com sua responsabilidade na execução da obra como deveriam, forçando o governo a rescindir contrato e iniciar novo processo licitatório que dura, em média, seis meses.
João Azevêdo disse que o Governo do Estado é responsável por mais de 600 obras que estão em execução e apenas cerca de quatro delas “não conseguem andar”.
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“Todas as vezes que uma empresa para uma obra, você tem que fazer um processo de rescisão contratual, um novo levantamemto do serviço que foi feito, do que falta fazer, para fazer uma nova licitação para botar uma outra empresa. Esse período você leva pelo menos de seis a oito meses para retomar uma obra”, explica o governador.
A pavimentação da Estrada de Boqueirão beneficiará 5 mil habitantes da região de Cajazeiras facilitando o acesso a comunidades ribeirinhas do Açude Engenheiro Avidos, bem como o escoamento da produção e ainda vai melhorar a segurança no trânsito.
Acontece que a obra foi iniciada no dia 29 de junho de 2020 com prazo para concluir no dia 29 de junho de 2022, ou seja, em junho de 2024 ela completa quatro anos e parece estar longe de terminar. A previsão era de conclusão neste primeiro semestre, o que dificilmente acontecerá, já que ainda faltam muitos quilômetros a serem asfaltados e receberem meio-fio.
“A gente tenta de todas as maneiras fazer com que a empresa que está não rescinda o contrato para não perder oito meses. Mas se tiver que perder, vamos perder e vamos tirar a empresa, não tem jeito, porque o problema não é falta de dinheiro, o Estado tem o dinheiro, o dinheiro está depositado em conta”, afirma o governador.
“Eu não tenho muito o que dizer a não ser isso, o compromisso de que se não funcionar, bota pra fora e bota outra empresa”, acrescentou.
ENTREVISTA COLETIVA COMPLETA DO GOVERNADOR EM CAJAZEIRAS
DIÁRIO DO SERTÃO
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