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VÍDEO: Heron Cid critica Bolsonaro sobre falsificação no cartão de vacina e destaca maus exemplos do ex-gestor

Entre outros fatores, Heron fez questão de lembrar a influência gerada pelo ex-presidente, à época da pandemia, a respeito do uso da Cloroquina no tratamento contra o coronavírus, fato este que sempre foi combatido pela medicina

Por Luiz Adriano

20/03/2024 às 17h06 • atualizado em 20/03/2024 às 17h09

O jornalista Heron Cid fez um comentário sobre o fato da Polícia Federal (PF) ter indiciado nessa terça-feira (19) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por fraude em cartão de vacinação para covid-19.


“A ficha corrida do ex-presidente já extensa, agora tem o crime de falsificação do cartão de vacina da covid. A investigação concluiu que Bolsonaro encomendou a fraude ao seu ex-ajudante de ordem, o ‘faz tudo’, tenente coronel Mauro Cid, homem da cozinha de Bolsonaro. Na encomenda, cartões de vacinação para o próprio então presidente e a sua filha menor de idade, o que não deixa de ser uma grande ironia, logo Bolsonaro que fazia questão de dizer que não se vacinava, que questionava a eficácia da vacina e que não permitia a imunização da filha, e com isso, encorajava muitos brasileiros a copiá-lo, a pegar a contramão da razão, da ciência e da própria sobrevivência”, disse o profissional da imprensa.


Heron fez questão de lembrar a influência gerada pelo ex-presidente, à época da pandemia, a respeito do uso da Cloroquina no tratamento contra o coronavírus, fato este que sempre foi combatido pela medicina.


“Como era de se esperar, Bolsonaro diz que Mauro Cid agiu por si só. Uma desculpa com a mesma eficácia da Cloroquina, só que a Polícia Federal está vacinada”, concluiu.


INVESTIGAÇÃO SOBRE O CARTÃO DE VACINA

Em janeiro, a Controladoria-Geral da União (CGU) já havia concluído que é falso o registro de imunização que consta do cartão de vacinação de Bolsonaro.

Dados atuais do Ministério da Saúde, que aparecem no cartão de vacinação, apontam que o ex-presidente se vacinou em 19 de julho de 2021 na Unidade Básica de Saúde (UBS) Parque Peruche, em São Paulo.

Mas a CGU constatou que Bolsonaro não estava na capital paulista nessa data e que o lote de vacinação que consta no sistema da pasta não estava disponível naquela data na referida UBS.

Além de Bolsonaro, outras 16 pessoas também foram indiciadas. Entre elas estão o tenente-coronel Mauro Cid, a esposa dele e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ).

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