VÍDEO: Servidores municipais da saúde de Cajazeiras anunciam outra paralisação por causa de atraso salarial
Em nota, o sindcato avisa que irá respeitar o mínimo de 30% dos serviços essenciais durante a paralisação marcada em frente à sede da Secretaria de Saúde. Se o atraso persistir, os servidores manterão a paralisação e o sindicato acionará o Ministério Público
Novamente um grupo de servidores públicos municipais da saúde vai paralisar as atividades nesta quinta-feira (11) em protesto por causa de salários atrasados pela Prefeitura de Cajazeiras. “Prefeito pode cobrir a cidade de ouro. Se ele não cumprir com o pagamento dos servidores, nada vale”, declarou Elinete Lourenço, presidente do Sindicato dos Funcionários Municipais de Cajazeiras (SINFUMC).
Agentes comunitários de saúde (ACS), agentes comunitários de combate a endemias (ACE), servidores do SAMU e de alguns postos de saúde da família ainda não receberam o salário de dezembro. Segundo Elinete Lourenço, a justificativa da Secretaria Municipal de Saúde é a mesma que foi dada na última paralisação, em dezembro de 2023: atraso no repasse dos recursos federais.
“O que Zé Aldemir [prefeito] tem que fazer é priorizar o pagamento dos servidores da saúde. Se tem fornecedores, quem fornece alguma coisa para a prefeitura tem capital de giro para esperar, mas a barriga do servidor não pode esperar, nem as contas, porque não têm outra fonte”, disse ela.
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Em nota, o sindcato avisa que irá respeitar o mínimo de 30% dos serviços essenciais durante a paralisação marcada para a manhã dessa quinta-feira, em frente à sede da Secretaria de Saúde. Se o atraso persistir, os servidores manterão a paralisação e o sindicato acionará o Ministério Público.
“A gente precisa ter um planejamento para que isso se resolva. Eu não sei o que está acontecendo também com o Governo Federal, que essas verbas estão atrasando. Hoje é 10 e ainda não entrou. Porque nós também acompanhamos isso. Mas não estou justificando aqui, para depois dizerem que Elinete está vendida ao prefeito. Eu estou dizendo porque eu já passei lá e já verifiquei”, diz Elinete Lourenço.
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