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Radialista diz que deferimento de Cássio foi injusto e taxa Justiça de “colcha de retalhos”

O radialista explica que esse caso é injusto com os mais de 400 candidatos que vão disputar as eleições deste ano.

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05/08/2014 às 15h49

Jarismar Pereira, Direto ao Ponto

Em seu comentário “Direto ao Ponto” para TV Diário do Sertão nesta terça-feira (05), o radialista Jarismar Pereira analisou a ação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que deu deferimento ao registro de candidatura de Cássio Cunha Lima (PSDB) para Governo do Estado.

Jarismar explicou que, o julgamento que tornou Cássio elegível foi marcado pela dúvida com relação à cassação do registro e que, contradiz a Constituição Brasileira. Segundo ele, a pena de Cássio começou a valer no dia 1º de outubro de 2006 e acaba no dia 1º de outubro de 2014, oito anos depois.

Porém, Jarismar explica que esse caso é injusto com os mais de 400 candidatos que vão disputar as eleições deste ano, caso tenham conduta vedada. Conforme o radialista, esses candidatos ficarão inelegíveis até o dia 05 de outubro 2022, portanto, três dias antes das eleições que serão realizadas no dia 02 de outubro de 2022. “Me pergunto onde fica a igualdade”, disse ele. Neste caso, o TRE benefecia Cássio com quatro dias, enquanto os demais os candidatos seriam prejudicados em 2022 com três dias de antecipação das eleições.

Jarismar disse ainda que, a Justiça Eleitoral é como uma colcha de retalhos que tem emendas em todo canto.

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DIÁRIO DO SERTÃO

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