VÍDEO: “Ele sabia de tudo”, diz advogado sobre Anderson Torres em relação aos ataques terroristas em Brasília
O jurista acredita que a ida do ex-ministro para os Estados Unidos pode ter sido premeditada. Ele também fez uma avaliação e disse que as investigações apontarão o futuro do ex-presidente Bolsonaro
O advogado cajazeirense Paulo Sabino foi entrevistado no programa Diário News desta quinta-feira (12) na TV Diário do Sertão e falou sobre a postura de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil no Governo Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, em relação aos atos de terrorismo ocorridos no último domingo (8) em Brasília.
O jurista acredita que a ida do ex-ministro para os Estados Unidos pode ter sido premeditada. Segundo ele, Anderson Torres sabia sobre os atos de vandalismo que aconteceram no Distrito Federal.
“A gente sabe que quem monta estratégias para a prática delituosa, principalmente as mentes inteligentes, ele pensa em todas as possibilidades, e Anderson Torres dizer que não sabia do que ia acontecer em Brasília, ele sabia de tudo, eu poderia dizer que ele é um dos artífices dos acontecimentos”, destacou o advogado.
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Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil no Governo Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal – FOTO: reprodução/Instagram
Na última terça-feira (10), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a prisão de Anderson Torres, mas o ex-ministro ainda está nos Estados Unidos, onde passa férias, e só poderá ser detido quando retornar.
A decisão da prisão de Anderson Torres foi dada em resposta ao pedido do advogado-geral da União, Jorge Messias, que solicitou a detenção em flagrante de agentes públicos que tiveram participação ou se omitiram para facilitar a invasão dos prédios dos Três Poderes, fato que ocorreu no último domingo (08).
BOLSONARO
Dr. Paulo Sabino comentou também sobre uma possível prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o qual também está nos Estados Unidos. Segundo o advogado, o ex-gestor pode retornar com tranquilidade para o Brasil, no entanto, conforme o jurista, as investigações vão prosseguir e “não sabe o que poderá acontecer daqui a seis meses”, pontuou.
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